- Nunca na história desse país tivemos tantos
processos trabalhistas. Em 2013 foram recebidos pela Justiça do Trabalho nada
menos que 3,6 milhões de processos e os julgados também foram o maior da
história, 3,2 milhões. O número assusta, são ajuizados no Brasil quase 15 mil
processos trabalhistas por dia útil, ou 1,8 mil por hora. Sim, o valor pago aos
reclamantes também foi recorde, R$ 24 bilhões. O salário médio é de R$ 16
mil/ano no Brasil, o gasto com esses processos seria suficiente para empregar
1,5 milhão de pessoas durante todo ano. É mais que o programa bolsa família, é
a possibilidade de gerar produção e aumentar a capacidade de crescimento do
País.
. Logo em seguida, o economista alinha números estarrecedores sobre ações trabalhistas e seguro-desemprego:
. Junto com o aumento dos processos veio o recorde de gasto
com seguro desemprego em 2013, R$ 44 bilhões, que somados aos processos dá R$
68 bilhões por ano, o suficiente para manter quase 4 milhões de pessoas
empregadas, produzindo carros, alimentos, construindo casas e etc. Afinal de
contas, o que está acontecendo com o Brasil?
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11 comentários:
faz 4 anos que não contrato mais ninguém. Prefiro me ralar todo em 2 ou 3 fins de semana do que contratar. Aqui é proibido contratar.
O Brasil virou país dos "dereitos". Na origem se pagava salário para a prestação do trabalho. Atualmente, existem tantos "penduricalhos" que ninguém conhece todos. E cada "pinduricalho" "reflete" sobre o outro, causando "diferenças" a pagar que inviabiliza o emprego. A Justiça do Trabalho, criada na década de 40 para proteger os empregados, segue "protegendo" e criando novos penduricalhos não previstos em lei. Um dia isto vai explodir, e o reflexo será o desemprego. Quem viver, verá.
Políbio,
Este é um dos MAIORES VESPEIROS do Brasil.
Quem meter a mão ai, ou será assassinado ou será coroado.
JulioK
Tudo verdadeiro. Ouço cada história de indenização bem cabeluda. Em aula de disciplina de Direito do Trabalho de curso de pós-graduação em Gestão de Empresas, boa parte dos alunos estava mais interessada em encontrar meios de colocar os seus empregadores na Justiça, no lugar de aprender sobre legislação trabalhista, como empresários que são ou pretendem ser.
Muito oportuna a análise. Vemos cada vez mais que o menor tempo de permanência do funcionário na empresa está ligado à possibilidade dele sair para o mercado informal e continuar ganhando o salário desemprego, enquanto entra na justiça exigindo absurdos que via de regra ganha e. se não, nada perde. E as empresas assumem o ônus da prova, da perícia, do advogado, etc. É um inferno...
Temos que modificar a legislação trabalhista, ao menos no tocante às reclamatórias, imediatamente!
Puxa! Mexeu com o melhor negócio do Brasil, a advogacia.
A corporação irá se indignar e os direitos humanos.
Estas leis não alcançam crianças indígenas que trabalham pelas ruas, vendendo adereços.
O propagado e "festejado" pleno emprego, esta nos deixando este legado, de sorte que, isto contribui para o CUSTO BRASIL, e vai ser preponderante, doravante. Ou a industria da reclamatória trabalhista termina, ou o emprego vai terminar dentro em breve!!!!
Parabéns Igor!
Excelente artigo, empresas sérias sendo depredadas pela injustiça do trabalho.
Isto é o judiciário no brasil :
justo pra quem reclama sem razão e milionário pelos valores que os juízes entendem com ganho.
Deve ser em comparação com os próprios salários que decidem os valores astronômicos das indenizações.
VIVA A REPUBLIQUETA BOLIVARIANA BRASILEIRA.
Não é por menos que somos o país que deve abrigar o maior numero de advogados por "metro quadrado"! Qualquer demanda, temos de recorrer ao Judiciário. Por essas e outras é que somos "travados"!
Eu tive duas cAusas trabalhistas em trinta e dois anos como empresário. Ganhei uma e perdi a outra.Não é por ter perdido que vou dizer que a (IN)Justiça do Trabalho, é uma verdadeira agiotagem, e os valores calculados são astronomicos e aviltantes. Um funcionário que trabalha cinco, seis anos em uma empresa, e entra contra a mesma,e caso o empresário não consiga provar o que o reclamante esta pedindo é algo que não tem direito, paga valores que nem mesmo alguém que trabalha trinta e cinco anos, recolhe de FGTS. Os juízes nos olham nas audiencias como se fossemos "capitão de mato" e reclamante um pobrezinho. São tantas leis, tantos direitos que os deveres são insignificantes. Por isso que quando vou admitir um novo colaborador, depois de fazer todos os tramites legais e olhar sua CT, ligo para a ex empresa e se souber que esse sujeito, tem ou teve alguma causa trabalhista, elimino o sujeito na hora. Isso já virou sacanagem institucionalizada.Eu não vejo mais o judiciário como poder isento e não tendencioso, pricipalmente a JT!
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