China e o contraste do momento

A economia interna está menos vigorosa, mas a estratégia externa da China é de tirar o fôlego O desempenho da indústria chinesa em agosto foi o pior dos últimos seis anos. Isso gerou, na semana passada, uma série de novas e velhas especulações quanto a se a economia vai atingir a meta de crescimento projetada para 2014: 7,5%. 

. O governo continua a investir pesadamente em ferrovias e já liberou 99% dos recursos destinados à recuperação de áreas urbanas deprimidas (US$ 36 bilhões).  Mas não há segurança de que isso será suficiente. Nos últimos dias, vazou que o Banco Central injetou US$ 81 bilhões nos cinco maiores bancos, e as autoridades vêm ampliando o escopo das medidas para fortalecer as pequenas empresas. Sua vida média é curta: 3,7 anos. A ideia é garantir-lhes maior espaço na economia. 

. Coincidem com o desaquecimento interno sinais na área dos investimentos diretos externos. Ainda há um grande número de empresas buscando chegar à China.  De janeiro a agosto ele alcançou 15.200. Mas o período registrou uma queda expressiva do fluxo originário das fontes que mais estiveram presentes nas últimas décadas.  Os investimentos japoneses caíram 43,3%, os americanos 16,9%, os da União Europeia 17,9%. 


. Já há quem procrastine que a era das grandes empresas multinacionais ingressando no país estaria próxima do fim. 

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8 comentários:

Anônimo disse...

Quando a China diminuir o crescimento dela, o Brasil vai sofrer um rombo grande. A década de 2000 o Brasil viveu as custas da Vale/Petrobrás exportando matéria prima e os portos do Brasil lotados de produtos chineses. Essa entrevista da "câmara de comércio brasil e china" mostra bem isso.

O Éneas Carneiro tentou falar sobre isso mas não deixaram. Felizmente colocaram os arquivos deles do Prona no youtube e deu para ver as palestras deles sobre como a Vale exportava os minérios, mas na época era para os EUA.

E o pior, é que esses recursos não são renováveis. Vão embora e não voltam mais.

Um ótimo documentário é sobre o "embargo tecnológico dos EUA contra o Brasil" do pessoal do ITA. Falando que se o Brasil investisse mais em ciência e tecnologia dava para manter o ITA por anos.

As riquezas do Brasil são abundantes, mas querem manter essa falsa cultura de que o Brasil é "pobre" para a sociedade não se revoltar.

Pode notar que nas campanhas não se discutem isso. Ficam falando de "bolsa família", "copa do mundo" e tudo mais para o povão achar que o Brasil não tem recursos.

Mas tem sim, só que não é divulgado.

Anônimo disse...

1aNÔNIMO
Se a China entrar em crise, como nos EUA e na zona do EURO, aí sim as coisas vão ficar muito feias...
O Brasil só sabe exportar matéria-prima (desde 1500 - Pau-Brasil, diamante, ouro, café, soja e mais recentemente minérios). Investimentos pífios em educação e pesquisa.
A China ajudou o mundo, inclusive o governo Lula, comprando tudo o que é commoditties. Mas o tempo de vacas gordas está indo para o brejo. Agora está na hora do Brasil fazer a contabilidade: não foram feitos investimentos em infraestrutura e nem na educação. Perdemos o bonde da história pela trilionésima vez...

Anônimo disse...

Políbio,

Nas redes de TV (BBC, CNN,..) já há documentários sobre as falências de pequenas e médias empresas na China.

A "brincadeira" chinesa não vai acabar bem.

JulioK

Anônimo disse...

O certo é o que o Japão e Coréia do Sul fizeram, investiram PESADO em ciência, tecnologia, educação e infraestrutura por décadas. O resultado está aí hoje. Singapura, Malásia, Emirados Árabes Unidos também estão fazendo o mesmo.

Infelizmente a América Latina não aprendeu o caminho certo e vive disso, entrada e saída de populistas e mafiosos que só querem poder para mamar no estado.

Venezuela era para ser um Emirados Árabes se os recursos da PDVSA fossem usados para o progresso. Bolívia tem grandes recursos de Petróleo e Lítium que faz baterias.

Esses países "emergentes" tem muitos recursos. África do Sul tem diamantes, petróleo e etc.

Falta mesmo é mobilização popular para mudar a cultura como fizeram no Japão, Coréia do Sul, Malásia, Singapura, Emirados Árabes que há 10, 20, 30 e 40 já começaram a fazer isso. Mudar a cultura do povo para valorizar a educação, ciência e tecnologia desde cedo.

Quando moramos na Alemanha na época, um alemão falou uma frase que nunca esqueço. Ele falou assim:

"Nós alemães plantamos carvalhos, vocês brasileiros planam alface".

No sentido que lá eles tem uma cultura desde cedo de fazer planejamento a longo prazo e no brasil infelizmente é uma cultura imediatista desde o povão até os mais altos cargos.

Anônimo disse...

A sorte é que a Índia e a África ainda tem mercado e no Brasil ainda tem mercado interno.

Falta só projeto de ESTADO focado em ciência, tecnologia, industrialização e tudo mais.

Até hoje não sei por que não fizeram mais ITAs/IMES espalhados pelo Brasil.

No Ceará todo ano passa vários estudantes no ITA/IME há 30 anos e uma sede deles aqui só fica na especulação.

Anônimo disse...

O problema CHINES é viver e trabalhar num pais que virou um lixo, poluição por toda a parte. Antes a poluição de detritos somente humanos hoje são de todas ordem.

Anônimo disse...

Há uns 35 anos li uma matéria em uma revista que até hoje não esqueci o teor dela. Tratava-se de uma matéria sobre a Coreia do Sul. Falava ali que um presidente sul coreano, há uns 50 anos, resolveu que o segmento do setor público que deveria ter a maior valorização seria o da educação.

E hoje podemos ver o que resultou desta decisão.

Hoje os melhores profissionais em cada ramo na Coreia do Sul são professores, porque são VALORIZADOS E RESPEITADOS.

Aqui, ao contrário, os melhores profissionais ficam foram das salas de aula porque professor no Brasil não é respeitado, não é valorizado e ganha uma porcaria.

Esta talvez seja a principal diferença cultural do Brasil, com outras potências, como Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Inglaterra, EUA, etc: a grande valorização que se dá naqueles países a educação e a pesquisa.

Aí, como sempre, vamos na contramão. Nosso negócio é seguir os "grandes" exemplos que vem de Cuba, da Venezuela, da Argentina, Bolívia, e outros países de merda que nossos líderes políticos atuais "adoram".

Ou seja: o Brasil ainda vai continuar na merda por muitas décadas.

Anônimo disse...

Há uns 35 anos li uma matéria em uma revista que até hoje não esqueci o teor dela. Tratava-se de uma matéria sobre a Coreia do Sul. Falava ali que um presidente sul coreano, há uns 50 anos, resolveu que o segmento do setor público que deveria ter a maior valorização seria o da educação.

E hoje podemos ver o que resultou desta decisão.

Hoje os melhores profissionais em cada ramo na Coreia do Sul são professores, porque são VALORIZADOS E RESPEITADOS.

Aqui, ao contrário, os melhores profissionais ficam foram das salas de aula porque professor no Brasil não é respeitado, não é valorizado e ganha uma porcaria.

Esta talvez seja a principal diferença cultural do Brasil, com outras potências, como Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Inglaterra, EUA, etc: a grande valorização que se dá naqueles países a educação e a pesquisa.

Aí, como sempre, vamos na contramão. Nosso negócio é seguir os "grandes" exemplos que vem de Cuba, da Venezuela, da Argentina, Bolívia, e outros países de merda que nossos líderes políticos atuais "adoram".

Ou seja: o Brasil ainda vai continuar na merda por muitas décadas.

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