A direção do BNDES enviou estas tarde ao editor a cópia do estudo concluído pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social, que indica que os investimentos na economia brasileira
deverão somar R$ 4,07 trilhões no período 2014-2017. O valor supera os R$ 3,98
trilhões apurados no levantamento anterior, divulgado em outubro de 2013, para
esse mesmo período.
. O resultado faz parte da atualização do estudo
Perspectivas do Investimento para o período 2014-2017, elaborado pela Área de
Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES. O mapeamento abrange projetos e
planos estratégicos das empresas, não restrito apenas àqueles apoiados pelo
Banco. As maiores revisões foram em petróleo e gás, com aumento
de R$ 30 bilhões de investimentos em relação ao apurado anteriormente, e total
previsto de R$ 488 bilhões entre 2014 e 2017; energia elétrica, com adição de
R$ 16 bilhões (investimentos totais previstos de R$ 192 bilhões); e papel e
celulose, com incremento de R$ 7 bilhões (total de R$ 26 bilhões). Na atual revisão, foram incorporados investimentos em
mobilidade urbana, que se somam, assim, aos projetos de saneamento, já
acompanhados pelo Banco, e que fazem parte do setor de infraestrutura social. Com a inclusão do segmento de mobilidade urbana, é
possível vislumbrar as perspectivas de uma área de grande importância para o
desenvolvimento econômico e social do País. As perspectivas de investimento
para o setor são de R$ 89 bilhões, com alta de 83% na comparação com os R$ 49
bilhões efetivamente realizados no quadriênio anterior (2009/2012).
Crescimento real – O cenário é de crescimento real de 28%
nos investimentos em 2014-2017 (taxa anualizada de 5,1%) em relação ao período
2009-2012, quando foram investidos R$ 3,17 trilhões.
Do total de R$ 4,07 trilhões mapeados para 2014-2017, a
indústria responde por R$ 1,15 trilhão em perspectiva de investimento, o que
significa aumento acumulado de 31% (alta de 5,5% ao ano), devido sobretudo ao
setor de óleo e gás.
O setor aeronáutico, com projeções de investimentos de R$
14 bilhões no período, também se destaca em nível de crescimento, com projetos
nas áreas de defesa e comercial.
A infraestrutura responde por R$ 575 bilhões, com
incremento de 35%, puxado sobretudo por dois setores ligados à logística:
portos e ferrovias. Entre os investimentos mapeados, estão aqueles feitos por
meio de concessões e parcerias público-privadas, contemplados pelo Programa de
Investimento em Logística (PIL).
Energia Elétrica – A perspectiva de investimento para o
setor elétrico brasileiro em 2014-17 é de R$ 191,7 bilhões, sendo a maior parte
em geração hidrelétrica, com R$ 54,5 bilhões. Os complexos eólicos são o
segundo destaque em porte de investimentos, com R$ 43 bilhões. Transmissão de
energia elétrica vem em terceiro, com estimativas de investimentos de R$ 37,6
bilhões.
Ferrovias – No setor ferroviário, a perspectiva de
investimento é de R$ 57 bilhões em 2014-2017, com destaque para: expansão da
malha, prevista no PIL; investimentos diretos da Valec; projetos de
modernização e aumento de capacidade da via permanente; e ampliação da frota de
material rodante. O PIL prevê investimento em 12 trechos, parte em projetos
novos (greenfield), parte em modernização da rede existente (brownfield).
Mobilidade urbana – A perspectiva para o investimento em
mobilidade urbana para o período de 2014-2017 é de R$ 53 bilhões, com taxa
média anual de crescimento de 30%. Desse total, 58% serão destinados a projetos
de metrô, 16% para monotrilho, 13% para Bus Rapid Transit (BRTs), 7% para trem
e 6% para Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs).
Esse bloco de investimentos é sustentado pela retomada da
capacidade de investimento dos Estados, explicada, em parte, pelas recentes
rodadas de descontigenciamento realizada pelo Governo Federal e pela aplicação
de recursos federais em projetos de mobilidade urbana por meio do PAC
Mobilidade – Grandes e Médias Cidades. Outro elemento importante é a ampliação
dos investimentos privados no setor, por meio de PPPs.
10 comentários:
Quanta mentira, só idiota para acreditar, é quase um PIB anual americano, não tem tanto dinheiro assim na praça sobrando.
Mesmo que fosse verdade essa cifra (coisa pra enganar tolos, em véspera de eleição), cabe a pergunta: a propina está incluída neste montante ou vem por fora?
Mas quem é que diz que um estudo elaborado pelo BNDES, aparelhado até a medula pelo PT, merece credibilidade ??? É como pesquisa do IboPTe, como a palavra do Lula ...
Um banco que pega dinheiro do governo, captado à taxa SELIC de 11% ao ano e entrega pro empresariado a custo de 3% ao ano ( deixando a conta da diferença pra nós otários pagar ), pra mim, só serve como coletador oficial de contribuição às campanhas do PCC da política !
Não sou da área, mas tenho noção de quanto é um trilhão, e concordo plenamente com o anônimo que fez o primeiro comentário! É muito dinheiro e de onde sairá essa grana toda? É investimento externo? Duvido. O BNDES irá "fabricar" esse dinheiro com a emissão de letras por parte do governo e com isso aumentar a inflação. São números jogados ao vento!
O anonimo das 17:15 fala por ele, quando fala em propina.
Quando o anonimo das 17:15 fala em propoina fala por ele.
Quando o anonimo das 17:15 fala em propoina fala por ele.
Os governos do PT são corriqueiro em fazer isso: jogar notícia na mídia falando de MILHÕES, BILHÕES, que farão a felicidade de todo o mundo. Isso ocorre a nível federal, estadual e municipal. A mentira é sempre a mesma...
Tchê mas que dinherama.
Vao concluir B R 101...ponte Laguna
...Vao fazer a Ponte do Guaiba ??
Eu acredito que o Brasil atenderá essa meta até 2500.O PT é o partido do futuro que nunca chega.Acho que deve ter alguma plaquinha na sala da presidência dizendo, obras só amanhã.Quando recebe visita de algum prefeito ou governador ela indica a placa,ou seja, pode ir todos os dias da vida que a placa estará lá,obras só amanhã que nunca chega.
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