O esquema de pagamento de propina que tinha o doleiro
Alberto Youssef como operador também atendia em domicílio. Uma das entregas foi
agendada para o apartamento funcional de um deputado federal em Brasília. É o que denuncia Veja deste final de semana. Leia reportagem de Rodrigo Rangel e Alberto Youssef:
A investigação dos negócios do doleiro Alberto Youssef
levou para a prisão um poderoso ex-diretor da Petrobras, revelou detalhes de
transações ilícitas tramadas nos gabinetes da estatal e está desatando um nó
que amarra empreiteiras acostumadas a pagar “comissões” por contratos
milionários a políticos que recebem para garantir que esses contratos se
viabilizem. Youssef era o ponto de contato entre esses interesses. Através de
uma rede de empresas que só existiam no papel, ele recolhia dinheiro das
empreiteiras e repassava parte dele a partidos, políticos e funcionários
públicos. Na semana passada, a Polícia Federal encerrou a primeira fase do
inquérito que esmiúça as atividades do grupo de Youssef. O passo seguinte é
mapear toda a rede de clientes do doleiro. É aqui que o caso pode mudar de
patamar, o que tem assustado muita gente importante. As evidências colhidas
até agora mostram que alguns dos parceiros de Alberto Youssef são figuras públicas,
trabalham em Brasília e têm endereço conhecido. Os agentes vão analisar recibos
de depósitos bancários, planilhas contábeis e mensagens interceptadas que não
deixam dúvidas sobre o principal serviço que as empresas do doleiro ofereciam:
entrega de dinheiro, inclusive em domicílio quando o cliente é especial.
MAIS na edição de hoje de Veja.
3 comentários:
Já começo achar a máfia italiana, trombadinha de esquina, quando comparado com esses petralhas.
A corrupção escancarada desse governo, mostra o grau da imoralidade e desfaçatez que hoje campeia em Brasília.
Já começo achar a máfia italiana, trombadinha de esquina, quando comparado com esses petralhas.
A corrupção escancarada desse governo, mostra o grau da imoralidade e desfaçatez que hoje campeia em Brasília.
O Alberto Youssef é coautor da reportagem, Políbio?
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