Os governos Dilma Rousseff, Tarso Genro e José Fortunati
continuam iludindo a opinião pública gaúcha com informações eleitoreiras,
mentirosas, escapistas e diversionistas sobre o metrô de Porto Alegre e a nova
ponte sobre o Guaíba.
. Nas últimas 72 horas, as notícias sobre o metrô
tornaram-se esquizofrênicas. Pela ordem:
Dilma Rousseff – Na sexta-feira a noite, semana
retrasada, pressionada pelas ruas, Dilma anunciou que teria mais R$ 50 bilhões
para mobilidade urbana, mas não disse até hoje de onde tiraria o dinheiro e
onde o aplicaria.
Tarso e Fortunati – Logo que leram a notícia, o
governador e o prefeito falaram sobre o metrô de Porto Alegre, produzindo uma
conversa irresponsável do tipo que já levaram à demissão de ministros em
governos anteriores:
Fortunati – Vou pedir R$ 1 bilhão.
Tarso Genro – Pede logo R$ 2 bilhões.
. O prefeito informou aos jornalistas que só espera a
vinda da ministra do Planejamento a Porto Alegre para fazer a nova pedida.
. Sobre o metrô de Porto Alegre, da mesma forma que sobre
a nova ponte do Guaíba, tudo tem sido uma sucessão de embustes.
- No dia 26 de setembro de 2011, os governos Dilma
Rouseff, Tarso Genro e José Fortunati anunciaram o seguinte, segundo nota
publicada neste site: A obra do metrô em Porto Alegre terá custo total de R$
2,5 bilhões - R$ 1 bilhão serão provenientes do Orçamento Geral da União.
Inicialmente, a capital gaúcha havia solicitado R$ 1,58 bilhão, valor
considerado alto demais pelo Palácio do Planalto. Diante do impasse,
prefeitura e governo do Estado voltaram a fazer as contas e apresentaram uma
nova modelagem financeira ao Ministério do Planejamento, reduzindo o montante
de recursos da União. Na nova modelagem, governo do Estado e a prefeitura de
Porto Alegre farão um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. O
financiamento terá carência de 48 a 72 meses, com juros de 5,5% ao ano. O prazo
de pagamento é de 30 anos.
CLIQUE AQUI para ler reportagem completa de Veja
sobre o dinheiro para mobilidade urbana - e seu parco aproveitamento.
9 comentários:
Reforma Política: De Borges a Dilma!
O Nobel Jorge Luis Borges, considerado pensador de direita, saía de um Café em Buenos Aires quando foi surpreendido por uma manifestação popular contra o governo. Ao vê-lo, militantes gritavam: Morra, Borges! Impávido, ele esperou cessarem as palavras de ordem e disse: Lamento, Borges é imortal! E seguiu tranquilamente guiado por Maria Kodama. Poderá repetir Borges o presidente brasileiro que conseguir promover a Reforma Política que o País exige.
Semana passada os movimentos sociais ganharam as ruas, ignoraram seus representantes políticos e reivindicaram ao Governo melhor mobilidade urbana, educação, saúde e o fim das PECs 33 e 37. A presidenta Dilma sensibilizada, formou cadeia nacional de rádio e TV e, demonstrando sua preocupação em atender as vozes das ruas, anunciou a adoção de medidas administrativas e a solução para a reforma política discutida no Legislativo há 20 anos!
Ouviu governadores, prefeitos, senadores, deputados e representantes da sociedade civil. Da OAB, da CNBB e do MCCE recebeu uma proposta de reforma a ser realizada por lei ordinária com pontuais alterações e acréscimos às Leis dos Partidos Políticos e Eleitoral, sem as complexidades do processo legislativo para as PECs.
A matéria é polêmica, todos sabem, e a solução não é fácil de ser encontrada. No âmbito de uma Constituição de conteúdo parlamentarista, que adota forma de governo diversa, impondo lamentável “presidencialismo de coalizão” para assegurar a governabilidade, a presidenta Dilma se coloca como a estadista da grande Nação que somos. Na Chefia do Estado assumiu a responsabilidade de intermediar o conflito entre um Parlamento que não legisla - milhares de vetos e de projetos aguardam deliberação - e a sociedade sequiosa de reformas estruturais, reveladoras da crise da representação política de há muito instalada, e que, agora, explodiu em passeatas e manifestações nas redes sociais.
No seu auge foi aventada a possibilidade de uma Constituinte específica, de pronto rejeitada pela técnica jurídico-formal e pelos riscos políticos que poderia ensejar. Mas, a ideia serviu para que setores da sociedade se manifestassem e fossem indicados outros condutos. Ao plebiscito foi oposta a dificuldade de se responder com um mero sim ou não, e o referendo também foi impugnado por consumir muito tempo e alto custo. Estão as lideranças políticas cientes da rejeição das massas, mas receiam pelas eleições de 2014.
Se a pesquisa do Datafolha mostrou uma queda de popularidade da Presidenta, imagine-se o índice a que teria sido lançada a nossa representação congressual se, acaso, constasse da pesquisa a sua avaliação. É certo que, se tivesse sido instituído, no Brasil, em 88, o regime parlamentarista já teria experimentado a queda de mais de um gabinete..., mas é possível que não tivéssemos chegado à crise ora vivenciada.
Nossa história registra momentos em que presidentes da República com prestígio popular capitularam ante a força de uma representação parlamentar dissociada da sua base! Reforma política é assunto de décadas, sem interesse daqueles que se sentem ameaçados! E nenhum presidente pode realizá-las democraticamente sem apoio do Parlamento. Se este tangencia, o povo se manifesta diretamente, como ora acontece.
No presente caso, a condução do processo haverá de ser cautelosa, pois os oportunistas não tardarão em atribuir interesses golpistas da Presidente, como já o fizeram no passado... Da sua alta magistratura, a Presidenta que, nos anos de chumbo não renunciou aos seus ideais democráticos, naturalmente, há de se manter ciosa dos deveres constitucionais que lhe competem como Chefe de Governo e de Estado, legitimada a aproximar o Parlamento da sociedade e para que, conjuntamente, realizem a grande tarefa que as massas exigem. A Presidenta, com a sua autoridade, há de conduzir e até mesmo concluir esta fase do processo democrático iniciado com a Constituição vigente.
Esse tipo de procedimento não é esclusivo dessa dupla. Dia desses vi numa propaganda partidária o deputado Sperotto dando como certa a travessia do Guaíba e a duplicação da estrada do Conde que liga Eldorado a Guaíba. A convicção e o entusiasmo eram tantos que passava a impressão que já no dia seguinte, logo cedo, este dois equipamentos já estariam disponíveis.
No fim das contas, pergunto: quem aí teria coragem de comprar um Chevette usado dessa gente?
Mesmo assim, são nossos "amigos, irmãos e líderes"...
so iludindo o povo otario.......
Políbio,
Porto Alegre não necessita de Metro, ainda mais em um Estado pobre.
Olha o Metro de Salvador. Agoniza a 20 anos.
É isto que querem para Porto Alegre??
O Fortunati que deixe de ser burro e esqueça a Dillma!!
JulioK
Juliok, ele não vai conseguir esquecer a Dilma, tá no DNA, tem coisas que nos prendem ao passado e o DNA do PT é que nem maldição, só sai na sétima geração, olhe no velho testamento.
Eduardo Menezes
Esse anonimo das 15:22 está viajando na maionese ao dizer que a Dilma não renunciou a seus ideais democráticos. Alguém lhe contou errado a história, pois ela pegou em armas com a finalidade de implantar no Brasil um regime comunista como comprovam os estatutos das organizações guerrilheiras de que fez parte.
Talvez ele não tenha lido os estatutos, mas sempre é tempo de ler.
Depois fica acreditando em histórias da carrocinha.
Como esta de alta magistratura. Que alta magistrada da nação vai com seu marqueteiro pedir lições ao seu controlador de marionete para tirar proveito das manifestações visando as eleições que se avizinham?
Fora Dilmá.
ESTES TEXTOS, tais como o das 15:50, devem ser ignorados. Ele mostra com seu tamanho e complexidade, vir do Instituto Lula, elaborado por militantes bem pagos, as nossas custas, tais como Carlos Sgarbi e outros paulistas PTRALHAS.
Anonimo das 15:22 : Jorge Luis Borges foi um grande escritor, mas não ganhou o Nobel.
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