Eis como o jornalista Josias de Sousa aposta nas mudanças na composição ministerial de Dilma Rousseff, previstas para janeiro:
1. Trabalho: Carlos Lupi (PDT) será convidado a deixar o governo. Se não for abalroado por nenhuma nova denúncia, sairá junto com os demais. Dilma está decidida a manter um representante do PDT em sua equipe. Porém, considera a hipótese de retirar a legenda do Trabalho.
2. Cultura: Ana de Hollanda deve ser afastada. O desempenho da irmã de Chico Buarque, escolha pessoal de Dilma, ficou aquém do que desejava a Presidente.
3. Cidades: imposto a Dilma pelo PP, Mário Negromonte será defenestrado expurgado por duas razões. Primeiro porque perdeu o apoio de sua legenda. Segundo porque é visto no Planalto como gestor temerário de uma pasta convertida em escândalo esperando para acontecer.
4. Desenvolvimento Agrário: a cabeça de Afonso Florence (PT) deve descer à bandeja pela mesma razão invocada contra Ana de Hollanda: ineficiência.
5. Educação: Fernando Haddad (PT) trocará a Esplanada pelos palanques municipais de São Paulo.
6. Integração Nacional: Dilma não cogitava trocar Fernando Bezerra Coelho (PSB). O Ministro foi à lista graças a uma jogada de seu padrinho político. O Governador pernambucano Eduardo Campos empina a candidatura de Fernando Bezerra à Prefeitura do Recife. A troca está condicionada à efetivação do plano.
8. Fusão de secretarias: Dilma cogita incorporar duas Secretarias (Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres) em uma (Direitos Humanos). Nessa hipótese, a secretaria “três em um” seria chefiada por Maria do Rosário (PT), atual Ministra dos Direitos Humanos. Luíza Bairros (PT), hoje à frente da Secretaria de Igualdade Racial, perderia a função. Iriny Lopes (PT), gestora da pasta das Mulheres, também. Iriny tenta viabilizar-se como candidata petista à Prefeitura de Vitória (ES). Dilma sonha com o êxito da empreitada.
9. Pesca: é outra pasta que, por desnecessária, Dilma gostaria de riscar do organograma. A ideia é fundi-la ao Ministério da Agricultura. Luiz Sérgio (PT), transferido para a Pesca quando perdeu a coordenação política do governo para Ideli Salvatti (PT), iria ao meio-fio.
10. Portos: Dilma deseja devolver os portos para a estrutura do Ministério dos Transportes. Algo que converteria Leônidas Cristino (PSB) em ex-Ministro.
11. Micro e Pequenas Empresas: Dilma mantém de pé a intenção de criar um Ministério para esse setor. Coisa já formalizada em projeto enviado ao Congresso.
2 comentários:
Sinceramente, nunca havia visto um ministério tão fraco como o que temos hoje. São figuras inexpressivas, sem luz própria, muito fracos mesmo. Olha, acho que com 10 / 12 ministérios dá para tocar o negócio com muito mais qualidade. Vocês ouvem falar em reunião de ministério ? Pois é, não tem. Como reunir 40 pessoas ? Qual produtividade disso ? Na verdade, cabides de emprego para ministros e seus assessores.
Dilma adora dormir na mesma cama que cadáveres apodrecidos, o chefe mandou, ela cumpre!
Postar um comentário