Artigo - ''Sem liberdade, não há política''

Artigo – O Estado de S.Paulo - 18 de Agosto de 2009
''Sem liberdade, não há política''
Por Leonardo Barreto*

A filósofa alemã Hannah Arendt acreditava que o sentido original da política é a liberdade. Tudo porque os gregos antigos concebiam o espaço político como um lugar sem barreiras nem restrições à participação dos cidadãos no debate público. A única regra era o respeito ao direito do outro de falar, pleitear e interagir. Negar o direto à fala e à divergência seriam atos antipolíticos na sua essência.
Seguindo por um caminho semelhante, professores de ciência política de todo o Brasil ensinam em suas turmas que a política é a capacidade de resolver conflitos de forma pacífica, nunca deixando de reconhecer (novamente) o direito que o oponente tem de lutar pelos mesmos recursos de poder que você busca. A partir do momento em que os atores buscassem resolver suas diferenças pela eliminação física ou política do adversário, sairíamos da seara política e entramos no mundo da guerra.


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6 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito do texto,mas os atos políticos nem sempre são libertários.Política não é sinônimo de liberdade,de democracia.É comum ver atos políticos de natureza autoritária!

Anônimo disse...

Desconfio muito de quem se refere ao período militar como "anos de chumbo", de quem escreve "caça", ao invés de "cassa", ao referir-se à retirada de algum direito ou título, principalmente quando se trata de professor universitário de ciência política. Aposto que, se o texto for analisado mais detidamente e no contexto da obra do autor, vamo-nos deparar com mais um arauto do centralismo democrático leninista, outra vítima da ocupação gramsciana de espaços.

Anônimo disse...

O ato político que vem imbuído de princípios democráticos, sempre é libertário. O que acontece é que temos aqui no Brasil políticos com viés autoritário, dissimulado de democrático. Guerras podem ter várias motivações, até democráticas! Um democrata pode matar para defender sua liberdade, faz parte do instinto de autodefesa do Homo Sapiens e não há nada de antiético nisto. Um esquerdista muitas vezes mata para impedir que outros possam usufruir de sua inerente liberdade. Um exemplo deste último caso é a ilha-prisão de Cuba.

Anônimo disse...

A Democracia do Cara

Eis a Democracia dos sonhos de Lulla e dos petistas.: Eleições presidenciais a cada 4 anos, mas só poderá ser eleito e reeleito candidato do ParTido, pois a eleição de qualquer outro seria um retrocesso inadmissível aos anseios populares. O presidente da República, desde que do ParTido, poderá ser reeleito ATÉ 20 vezes. À Imprensa só cabe informar aquilo que o Ministério da Propaganda divulga, não devendo fazer quaisquer tipos de denúncias de maracutaias promovidas por membros do governo, pois é sabido que os membros do governo não fazem maracutaias, tudo não passando – sempre - de calúnias engendradas por golpistas a soldo das zelites espúrias e nojentas. Ao Legislativo só cabe referendar as decisões do Executivo. Judiciário?? Todos os juízes de Tribunais Superiores serão nomeados pelo Executivo com a finalidade precípua de prolatar sentenças a favor do Executivo, dos membros (e dos amigos) do Executivo e do ParTido, pois esses, é sabido, vivem, se dedicam e laboram única e exclusivamente em prol do sofrido povo brasileiro. Tribunal de Contas prá que?? É uma coisa totalmente desnecessária pois todas as obras são administradas e gerenciadas por membros do ParTido, o que se configura na maior garantia de qualidade, de cumprimento de prazo e de preço baixo das mesmas.

Fitzcarraldo Silva

Anônimo disse...

Esse artigo é interessante, porém não podemos perder uma questão de vista. Não digo que seja este o caso de que estamos falando (Folha e Sarney), porém temos acompanhado este fato aqui em nosso Estado: e quando a midia e a liberdade de expressão são utilizados com o objetivo de eliminar, destruir politicamente um agente público ou um conjunto de agentes públicos?
Como dimensionar ou quais mecanismos disponíveis para coibir o mau uso da "liberdade de expressão", quando um instrumento fundamental da democracia é utilizado para fragilizar a própria democracia?

Unknown disse...

Lula tem pregado que os tem opinião divergente e discordam do governo são inimigos do país.
Na verdade é ele quem nos considera inimigos, e então travou uma guerra contra a parte da sociedade que o reprova.
Por qual razão, Lula, apesar do séquito de jornalistas chapa branca que vive de aprová-lo e repetir suas mentiras, queixa-se da imprensa?
O que ele pretende é um pensamento único, nada de críticas e nada de interferências, ou seja tolitarismo.

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