Henrique Fontana rebate nota desta página sobre os pedágios no RS
A nota a seguir é do deputado Henrique Fontana. O deputado é do RS, do PT, mas é líder do governo, portanto não é um deputado comum e enreda o governo sempre que fala. A resposta a nota desta página é civilizada e vai na íntegra por isto, mas o deputado não reafirma a oposição do ministro ao que o governo estadual propôs à Assembléia, simplesmente porque o ministro não disse o que deputado disse no RS. Esta é que é a verdade. E é este o ponto.
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Em relação aos teus comentários sobre a renovação das concessões dos pedágios nas rodovias do Rio Grande do Sul, vou me ater simplesmente aos fatos, para reafirmar aquilo que já é de conhecimento da sociedade gaúcha.
1 – Reafirmo o teor do diálogo que tive com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, na semana passada, em que ele afirmou que jamais foi procurado pelo Governo do Estado do RS, a fim de que o governo federal fosse anuente dos contratos de prorrogação dos pedágios no RS. O ministro se mostrou surpreso e constrangido por seu nome aparecer como anuente do contrato, quando sequer foi consultado acerca do tema.
2 – Como deputado federal do Rio Grande do Sul e líder do governo federal, continuarei a me insurgir e a defender os interesses do Rio Grande do Sul para que tenhamos regras claras e um modelo de pedagiamento que seja amplamente discutido com a sociedade gaúcha, além de garantir que obras de infra-estrutura rodoviária sejam feitas para garantir o desenvolvimento do nosso Estado.
3 – Quero questionar ainda, o fato de os contratos de renovação das concessionárias por mais 15 anos – sem licitação, conforme projeto enviado pela governadora à Assembléia Legislativa – não prever uma ampla retomada de melhorias nas rodovias, como por exemplo a construção de muito mais quilômetros de trechos duplicados do que prevê o projeto em curso.
4 – Pergunto: será que população gaúcha não tem o direito de saber que os valores cobrados nas praças de pedágios do RS são duas, três vezes superiores aos do restante do país? Por que temos os pedágios mais caros e não dispomos de uma infra-estrutura rodoviária compatível com as necessidades?
5 – Que benefícios resultaram os pedágios no RS que existem há 10 anos? O que se constata é que pouco ou quase nada foi feito em termos de duplicação de rodovias e na construção de novas estradas.
6 – Aproveito o espaço para informar que os projetos de licenciamentos para a construção da Rodovia do Parque estão em fase de conclusão. E, após finalizado o processo licitatório, em poucos meses as obras serão iniciadas. Detalhe importante: uma nova rodovia sem a cobrança de pedágios.
7 – Para finalizar, sugeriria que mesmo tendo posições diferenciadas sobre diversos temas, que consigamos manter um nível civilizado nas relações. Sem ataques pessoais e que haja respeito a nossa honra. Por mais que eu discorde da tua opinião, defenderei a civilidade entre as nossas diferenças. E espero que a recíproca seja verdadeira.
Atenciosamente,
Henrique Fontana
Deputado Federal (PT-RS)
Líder do Governo – Câmara dos Deputados
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3 comentários:
Primeiro, o digníssimo deputado Fontana não defende o RS ele apenas se "insurge", principalmente, quando o PT está fora do jogo ou dos créditos. Segundo, nível civilizado não consta no dia-a-dia do parlamentar petista, apenas no papel.Portanto, não se solicita aquilo q não se conhece. Companheiro, companheiro...
"CIVILIDADE" PETRALHA
Não é o mesmo dep que disse"-vamos F...com essa governadora...",essa é a civilidade petralha.
Imagina quando ele for ofender...
Não acreditou que fosse ganhar o Bentley zerinho;nem ele cre no que diz.
Depois que ROBERTO JEFFERSON deu uma "aulinha" para êle,ocasião da cpi do mensalão, nunca mais foi o mesmo.
Porque o deputado "tem tanta maldade dentro de seu coraçãozinho"2
Pois éh!
O que queremos para as estradas estaduais no RS? Pedágio ou buracos. Para mim é uma decisão fácil.
Usei antes e agora as estradas. É claro que pode melhorar, é claro que pode ser mais transparente, é claro que em Minas, SP e RJ pode ser menor o preço, devido ao volume de veículos ser muito maior. Comparem com estados periféricos, como Mato Grosso,por exemplo, e verão que nosso preço não é alto.
Paulo Orth
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