A comparação de Alexandre de Moraes com a Rainha de Copas é perfeita.
“Em Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll nos apresenta uma figura tão excêntrica quanto tirânica: a Rainha de Copas. Soberana de um reino sem lógica, ela governa por impulsos, irrita-se com perguntas e sente prazer em ordenar, a cada contrariedade, a execução sumária de seus súditos. Seu grito de guerra — “Cortem-lhe a cabeça!” — não depende de culpa, de provas, nem mesmo de contexto. Bastam um olhar enviesado, uma palavra mal colocada ou um simples gesto de autonomia para que a sentença seja proferida antes mesmo do julgamento. O processo, ali, é uma encenação. A rainha não ouve: ela decreta.
A Rainha de Copas não é má apenas por ser cruel. Ela é perigosa porque transforma a autoridade em capricho. A lei, em sua corte, não é um limite — é um enfeite.
Foi impossível não evocar essa figura ao ler a matéria publicada pelo G1, em 23 de maio de 2025, sobre o depoimento do ex-ministro Aldo Rebelo na ação que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.
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5 comentários:
Evidente que o senhor Leonardo tá brincando com maldade,porque
montou uma boa carapuça,só que não serve na cabeça que ele endereçou.
Acho que ele não entendeu veradeiramente o que ocorreu nesse episódio onde a testemunha não estava no recinto cujo pretendeu testemunhar.Além disso apareceu com recurso novo ou seja,"força de expressão".
Moraes apenas perseguiu o que está literalmente escrito no Código.
Já o "código"do depoente......
Texto perfeito, diz tudo com o momento STF.
Versão oficial, judicial ou pessoal?
É a rainha louca do judicário cucaracha.
E os prejudicados pela rainha como ficam? Na dor?
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