Crônica de sexta, Vitor Bertini - Vento que venta

E-mail do autor: bertini.vitor@gmail.com

Semana passada encontrei uma barata entre meus textos. Ia matá-la com uma combinação de frases curtas, quando lembrei do Samsa — aquela barata do Kafka que não era barata, era escritor. E se não fosse uma barata?

Não matei. Decidi ficar olhando; ela também. Dois segundos, duas antenas. Uma vida.

Longe de ser a minha primeira barata — mas, com certeza, a primeira a vagar entre as histórias que conto —, imaginei-a ciscando entre meus enredos, buscando alimento nas entrelinhas que sussurro e no espanto do que me espanta. Devorando vírgulas; conformada à brutalidade do nosso tempo, vestida para durar mil anos.

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