– … e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
A lembrança da mãe ajoelhada ao lado de sua cama, rezando o Pai Nosso, acompanhou F. uma vida inteira. Primeiro, como acalanto. Depois, assombração.
F. não lembrava quando parara de rezar. Lembrava dos livros, das aulas, da sua lógica imbatível e da inexorável marcha da história. Lembrava também das conversas com sua mãe.
– Meu modo de pensar é mais razoável do que a fé de vocês. Vocês fazem planos, estabelecem metas e jogam suas incertezas e medos nas mãos de um Deus qualquer. Nunca funciona.
Ano passado, morreu a mãe de F.
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Um comentário:
Algumas eu gosto, outras não; as crônicas do Bertini são todas psicóticas. Bem que o autor poderia "viajar" menos.
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