Ainda no transcorrer de outubro, o presidente Jair Bolsonaro poderá indicar o novo ministro do STF, já que Celso de Mello vai aposentar-se no dia 13.
O nome mais provável é o do atual ministro da Justiça, André Mendonça.
Outros nomes também são cotados, entre eles o do ex-presidente do TRF4, desembargador Thompson Flores.
12 comentários:
A nossa preferência é por um Ministro comprometido com os interesses do Brasil e que defenda os valores judaico cristãos.
Torço pelo desembargador Thompson Flores, parece mais maduro para o cargo.
Colocar esse low energy do Mendonça que nem conservador é!! Bom som mario é muito tonto
Que Deus ilumine o nosso Presidente na escolha, sem dúvida o desembargador Thompson Flores seria um grande ministro do STF.
Gostaríamos que fosse o Desembargador Thompson Flores. Precisamos de pessoas sérias na mais Alta Corte do Brasil. Do jeito que está é uma vergonha para o Brasil.
Desembargador Thompson Flores sem sombra de dúvidas.
Thompson flores é uma boa. Mas aí não sei o que vai virar o TFR4 sem ele
Não concordo com André Mendonça. Tem outros nomes que representaria os conservadores melhores do que ele, por exemplo, Ives Gandra Martins. Espero que Bolsonaro não queime a largada.
O Sérgio ficou com a vaga da Crusoé.
Eu acho que o indicado será Rogério Greco, Procurador de Justiça em Minas Gerais, terrivelmente evangélico.
Foi o Zé! (Nestor de Holanda, “Gente Engraçada”, Edições de Ouro, Rio de Janeiro, 1962).
Zé nasceu no Dia dos Mortos. Ainda no Todos os Santos, a mãe lhe sentiu as primeiras dores, mas ele esperou pelo Finados, para vir ao mundo. A família e os vizinhos queriam Maria; nasceu Zé. Pior ainda: ia ser Maria José e foi José Maria. Um tio desavisado levou-lhe uma boneca que dizia ‘mamãe’. Zé guardou a boneca por muito tempo. Era um conservador.
Quem começou a vida assim, devia ter sido muito pacato. Mas, não. Zé mostrou quem era, logo no Finados em que completou o primeiro aniversário. Puxou a toalha da mesa e atirou no chão todos os bolos confeccionados pelas tias, para a comemoração. Quando a mãe entrou na sala e perguntou quem fizera aquilo, o pai respondeu: – Foi o Zé!
Desde então, a frase ‘Foi o Zé!’ ficou pronunciada, anos e anos seguidos. Estendeu-se pela cidade e atravessou fronteiras. Quando morreu um canário de briga, não foi o gato: foi o Zé! Começou matando passarinhos. Aos oito anos, passou a matar pombos. Aos doze, já preferia galinhas. No Finados de seus quinze anos, foi quem derrubou o peru, com uma pedrada. Tudo o que aconteceu de mal, na pequena cidade, desde que o pai pronunciou a frase pela primeira vez, foi o Zé.
Na escola apelidaram o globo de ‘América’. Por mais que a professora explicasse que aquela bola representava o mundo, os meninos chamavam a bola de ‘América’. O globo estava sempre coberto com uma flanela amarela, bordada com linhas vermelhas. No dia em que a flanela desapareceu, a professora não notou. Mas, na aula, por acaso, fez, a um Pedrinho, a clássica pergunta:
– Quem descobriu a América? E o Pedrinho, delator contumaz, respondeu, sem vacilar: – Foi o Zé!
De outra feita, arranjou um pedaço de arame e resolveu, no recreio, brincar de vacinação. Furou o braço de todos os meninos, como se os estivesse vacinando, de verdade. E o resultado foi que a estória se repetiu: quando, na aula, a professora perguntou quem havia inventado a vacina, o mesmo Pedrinho fez nova delação: – Foi o Zé!
Casou – isto é: casaram-no. No Dia de Todos os Santos, nasceu Maria José, menina loura, meiga, acomodada. Mas, já então, o descobridor da América e inventor da vacina estava preso, em outra comarca, cumprindo pena pelo crime de homicídio premeditado. Porque aquele saudoso Pedrinho apareceu baleado. O coronel, meio surdo, que o encontrou já moribundo, quis saber como foi:
– Atiraram de tocaia? O agonizante confirmou: – Pois é! Disse isso e morreu. Com a língua enrolada, já nos estertores finais, seu ‘pois é’ saiu muito parecido com o ‘foi o Zé’. E a denúncia se fez…
Thompson Flores é um baita nome.
Postar um comentário