1. A folgada maioria a favor da reforma foi construída com a liberação maciça de verba orçamentária para os deputados, em escala inédita. Outro empurrãozinho foi o início da ocupação de cargos de segundo escalão por indicação de parlamentares. Quem aciona essas chaves é o Executivo, por ordem direta do presidente. Os congressistas sabem que dependem dele para os empenhos virarem pagamentos, e para o D.O. trazer e manter o combinado.
2. Ao entoarem “Rodrigo, Rodrigo” os deputados não estavam saudando o presidente da Câmara apenas pelo resultado. Saudavam Rodrigo Maia pelo sucesso na operação política de arrancar do Planalto o máximo possível de concessões em troca de aprovar a chamada nova previdência, algo que teriam de entregar à opinião pública por bem ou por mal. Não estavam louvando uma alternativa a Bolsonaro, mas alguém capaz de negociar com ele.
3. O que consolida o apoio congressual ao Planalto, é a operação política clássica.
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11 comentários:
"Sem hipocrisias, a maratona da Previdência acabou com o discurso da nova e da velha política."
https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carolina-bahia/noticia/2019/07/maratona-da-previdencia-acabou-com-discurso-de-nova-e-velha-politica-cjy0n0fmp01ch01msvljovvz9.html
Errou articulista: fisiologismo é quando o executivo paga propina ao político para aprovar algo; articulação é quando o executivo paga as verbas que são devidas, por lei, ao parlamentar. Entendeu? É muita diferença.
ESSE ALON BOMBEIRO E UM ESQUERDISTA DISSIMULADO. MAS PELO SEU PASSADO CONFIRMA SUA VERVE VERNELHA! MAIS UMA ANÁLISE VISTA PELO LADO ESQUERDA.
Qualquer noticia favorável a Bolsonaro é ferozmente atacada pelos esquerdistas, que migraram em massa para o blog OS ANTAGONISTAS, que aliás nunca foram, não são e nem serão favoráveis a nada que o governo Bolsonaro fez, faz ou venha a fazer! Até generais melancia da reserva e que devem suas promoções nada suspeitas a Lula e Dilma dão pitacos contra Bolsonaro, como a indicação de Eduardo Bolsonaro a Embaixador nos Estados Unidos ou a Chanceler. Claro que as promoções destes generais melancias da reserva contestadores de Bolsonaro, em troca de suas promoções fecharam os olhos para todas as barbaridades cometidas por Lula e Dilma e agora vem na maior cara de pau quererem pousar de "mocinhos"! Só um exemplo nesta área: o silêncio completo destes generais da reserva sobre as estrepolias de Celso amorim e Marco Aurélio Top Top, esqueceram tudo, não é vero? Sobre o exército de guerrilheiros cubanos disfarçados de médicos tudo "sem alterações" não é???
não é???? A Ideli Salvati e marido serem indicados para aquele cargo, "tudo sem alteraçoes", perfeito??? Em resumo, a hora destes generais melancias pintarem de "mocinhos" passou, pois o cavalo passou encilhado para eles e cavalo encilhado na vida passa uma vez só. AGORA É BOLSONARO!!!
Correto.
Evidente que o propinotudo vem das emendas. Quando as emendas são liberadas as empreiteiras dos estados e municípios estão abastecidas para pagar o retorno, a taxa de sucesso, o caixa dois.
O “conto do vigário” tucano mirando 2022, com o aparato das raposas velhas – Pobre paulista!
https://almanakut10.wordpress.com/2019/07/13/o-conto-do-vigario-tucano-mirando-2022-com-o-aparato-das-raposas-velhas-pobre-paulista
Jair Bolsonaro é um presidente da República pouco afeito ao trabalho. Sua agenda diária é uma demonstração de que gosta do ócio. Começa a despachar tarde e termina cedo. Raramente participa de reuniões com os ministros. Não sabe selecionar as prioridades. Mantém um ritmo de ação como se ainda estivesse na Câmara onde permaneceu 28 anos como membro do baixo clero sem nunca ter relatado sequer um projeto. Viaja aos estados sem planejamento. Foi ao Rio de Janeiro para tratar do Grande Prêmio Brasil de Fórmula Um. Isto quando a cidade não tem um autódromo e vive conflagrada, em verdadeira guerra civil, tendo, inclusive, regiões liberadas, controladas pelo tráfico ou pelas milícias. Mesmo assim fez questão de estar presente a uma reunião onde se discutiu a possibilidade deste evento ser transferido de São Paulo para o Rio de Janeiro. Sobre segurança pública, saúde, educação, habitação, infraestrutura, nenhuma palavra. Dedicou horas a uma ação administrativa irrelevante demonstrando, mais uma vez, que não sabe estabelecer prevalências.
A improvisação é uma característica do seu governo. Indo desde a falta de um projeto nacional até o estabelecimento de uma simples agenda de trabalho. Dá a impressão que ainda não sabe suas atribuições, o que faz um Presidente da República. Não se sente bem no exercício do cargo. Reclama diariamente quando cobrado. Destrata a imprensa, desmente ministros, desconhece parte das ações governamentais. Não sabe dialogar, não ouve e fala obviedades. Imaginava-se, quando da eleição, que os ministros que despacham no Palácio do Planalto pudessem controlá-lo. Doce ilusão. Bolsonaro age impulsivamente, sem pensar, sem imaginar as consequências. É incontrolável. Pior, se acha o esperado, o ungido. Mas não passa de um messias de ópera-bufa.
O mais terrível é que o país passa pela mais grave crise da história econômica republicana. Bolsonaro não consegue liderar o processo político que poderia levar à recuperação econômica. Não tem o perfil exigido para um momento tão grave como esse. Desconhece os projetos do seu próprio governo. Não tem uma visão de totalidade. Ao invés de buscar construir maiorias, é especialista em dividir, em buscar o confronto. Ataca desnecessariamente as principais lideranças políticas. Não apresenta as divergências. Opta por simplificações dignas de uma discussão em um botequim de beira de estrada. O senso comum se transforma em prática rotineira. Quer viver da tensão pois não consegue estabelecer sólidas relações políticas. Isto porque não domina as principais questões de Estado. Desconhece de tudo, um pouco: relações exteriores, economia, educação, saúde. A ingovernabilidade é, até o momento, a sua principal característica, sua principal marca.
Não sinaliza aos agentes políticos ou aos agentes econômicos um caminho. Tudo é confuso. Busca encontrar entre seus adeptos – boa parte deles fanatizados, sem qualquer consciência crítica – apoio para a irracionalidade. Recebe loas que não se materializam em ações de governo. Perdido, escolheu disparar a esmo, sem identificar quem poderá ser seu aliado. Assim, fica isolado e, a cada dia, perde apoio parlamentar. Hoje teria, numa estimativa otimista, cerca de 20% dos deputados na sua base política. Fica patente que não tem uma maioria para poder governar. Se exaspera, mas não inicia um processo de construção de diálogo permanente. Imagina que seria uma demonstração de fraqueza.
Em meio a este caos, Bolsonaro resolveu que já é candidato à sua própria reeleição. Isto antes de completar um semestre de governo. Pior, em meio à estagnação econômica. Mais ainda, com as pesquisas já demonstrando que a desaprovação começa a superar os índices de aprovação. Irritadiço, tem nos intelectuais um dos seus alvos preferidos. Demonstra um enorme complexo de inferioridade. Não consegue estabelecer uma simples troca de ideias. Desqualifica o oponente pois não tem o que dizer. Tem no Estado democrático de Direito um adversário. Reclama sistematicamente da Constituição. Critica o Supremo Tribunal Federal. No outro dia o alvo é o Congresso Nacional. Desconhece o funcionamento das instituições. Nunca leu a Carta Magna. E como justificativa para a sua inépcia, resolve desviar o discurso para a questão de gênero. Aí arrola um conjunto de barbaridades.
Enquanto isso, o Brasil está à deriva. Se Jair Bolsonaro é incapaz para liderar o país, a oposição não fica atrás. Também não consegue construir um projeto nacional, não qualifica o debate político. Aguarda o aprofundamento da crise, presumo. Os brasileiros estão cansados. São muitos anos de frustrações. Ao invés de caminhar, sempre patinamos. O mundo cresce e nós permanecemos no mesmo lugar ou, até, regredimos – como nesta década. O país do futuro hoje olha saudoso para o passado, para as antigas glórias. O otimismo desapareceu. O pessimismo tomou conta do Brasil.
Perfeito.
Anônimo 00:48, por terem todas as qualidades que enumeras como desejáveis, dentre as quais a tal de "articulação", sinônimo de corrupção e mensalão, tem um preso em Curitiba e muitos outros que para lá já deviam ter ido. Quem faz o Brasil é o povo, o governo não atrapalhando e não roubando todas, como antes, já é muita coisa perto do que foi. E as leis que todos os brasileiros pedem a muito tempo, a décadas e décadas e que só Bolsonaro encaminhou não valem nada???? Não foram aprovadas ainda??? É a reação do crime organizado, que, claro, acha que assim está bom,logo é quem apoia setenta mil mortos por ano,para os quais este combate nunca foi nem será prioridade. O ministro Bresser Pereira escrevia textos com a mesma característica deste anônimo, pego com a boca na botija ele declarou, lá em mil novecentos e poucos, que " o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde", só que o anônimo faz o oposto, só vê erros e desvantagens em um governo honesto! Em resumo: é saudosista dos velhos e bons tempos de roubalheiras!
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