A despeito dos recuos esperados em Transportes e
Educação, devido à dissipação dos efeitos dos reajustes sazonais de transportes
coletivos e escolares, que impulsionaram o indicador em janeiro (0,58%), o
índice manteve-se em patamar elevado por conta do avanço em Alimentação e em
Habitação. No caso do primeiro grupo, a pressão altista de itens como feijão,
batata e alface mais do que compensaram os recuos de frutas, carnes e outros
subgrupos. No mesmo sentido, com a manutenção da bandeira tarifária em verde,
energia elétrica reduziu gradualmente sua deflação ao longo do mês. Os outros
grupos observados, por sua vez, não registraram variação importante em relação
a janeiro.
O número sugere que a inflação do IPCA de fevereiro, a oficial, deve registrar
variação por volta de 0,33%. Apesar
disso, o cenário prospectivo de preços ao consumidor continua confortável, em
linha com nossas projeções de manutenção de juros no ano.
Um comentário:
Inflação altíssima e estagnação econômica.
Alguma posição tem que ser tomada urgentemente.
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