Editorial, Zero Hora - Os trens encalhados

A ilustração foi escolha do editor. Zero Hora não se atreveria a tanto.

Faltou ao jornal denunciar que essa compra ocorreu durante o desastroso governo Dilma, PT, e que os compradores foi a sua gente do Partido quem fez. O MPF investigou e denunciou todo mundo, mas ninguém ainda foi condenado e enfiado na cadeia.

A milionária compra de uma frota sem condições de uso pela Trensurb é um trágico exemplo do que as ingerências políticas nas indicações de quadros para as estatais podem provocar.

Equivocada desde o início, a compra pela Trensurb de uma série de veículos parada até hoje ganhou um elemento novo que a torna ainda mais grave e reforça a necessidade de providências imediatas. A ata divulgada pelo Grupo de Investigação da RBS (GDI) não deixa dúvida: às vésperas da assinatura do contrato, a empresa abriu mão de testes que poderiam ter evitado problemas na aquisição realizada em 2012. A sucessão de falhas nessa desastrada operação mostra até onde podem ir prejuízos de empresas públicas nas quais interesses políticos se sobrepõem aos técnicos. 

Quando decisões sobre um negócio como esse, no valor de R$ 244 milhões, ficam na dependência de pessoas sem o necessário conhecimento da área e sem qualquer preocupação com o uso racional de dinheiro dos contribuintes, a conta acaba sobrando para todos. É o que se constata agora. 

11 comentários:

Anônimo disse...

Não esquece que o governo também estava cheio de ladroes do PMDB, que hoje continuam robando no governo.

Moral seletiva não.

Anônimo disse...

Por que não se divulga o nome desses vigaristas, incompetentes, que, certamente, levaram milhões em pixulecos para essa "facilitação"?

Anônimo disse...

Os trens não foram comprados da mesma empresa o governo do PSDB do Estado de SP comprou? A direção da Trensurb não era compartilhada com o PP e MDB?

JORGE LOEFFLER .'. disse...

E no presente são indicados apenas honestos com carteirinha?
Não brinca com coisa séria Polibio. O mel continua doce e hoje as moscas são bem mais vorazes, não?

Anônimo disse...

Políbio, o JORNALECO omite informações essenciais porque borra as botas de medo da quadrilha, além, claro, de estar tomado pela esquerda herbívora.

Anônimo disse...

Na verdade, os dirigentes até poderiam ser politicos e, ao mesmo tempo, técnicos, mas parece que infelizmente prevaleceu o interesse pessoal (a propina).

Anônimo disse...

Oportuna a frase que retrata o raio-X da realidade de inúmeros casos neste Brasil.

"A milionária compra de uma frota sem condições de uso pela Trensurb é um trágico exemplo do que as ingerências políticas nas indicações de quadros para as estatais podem provocar."

Retrata também a ineficácia dos órgãos de fiscalização que somente atuam tardiamente depois do fato consumado.

Anônimo disse...

Se a compra de Pasadena pela Dilma não deu em nada, essa dos trens, por MÍSEROS 240 milhões, porque é que vai dar?

Anônimo disse...

Essa maluca da Dilma comprou uma refinaria enferrujada e trens que não funcionam. O que mais essa anta fez?

Anônimo disse...

Tens certeza do que escreveste?
Tudo pode ter acontecido depois da assinatura do referido contrato que foi assinado, pelos senhores Humberto kasper e Leonardo hoff, em 26 de novembro de 2012 uma segunda-feira. Há que constatar e ressaltar que a data foi preenchida de forma manuscrita e não tipograficamente como o inteiro teor do texto, o que sugere que o mesmo tenha sido assinado em data anterior. Permitindo desta forma a proporcionar um prazo mais dilatado para que as duas empresas concorrentes CAF e ALSTON se unissem e para constituição do consórcio e atender as condições do edital de licitação.

Consta no edital de licitação
Item g) - O licitante vencedor fica obrigado a promover, até 03 (três) dias antes da celebração do contrato, a constituição e o registro do consórcio.

Observa-se que na frase “constituição e o registro do consorcio” o conetivo usado foi “e” obrigando que a constituição e também o registro em cartório, devem ser satisfeitos e concretizados três dias antes da assinatura do contrato.
O Termo de Constituição de Consórcio só foi registrado na junta comercial de São Paulo em 28 de novembro de 2012. Tire suas conclusões. Há muito mais a ser considerado, a novela é longa.

Transparência disse...

Pior, não era necessário comprar 15 trens. No máximo 5 seriam suficientes. Hoje a demanda é de 174 mil por dia, uma das demandas mais baixas dos últimos anos.

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