Artigo, Astort Wartchow - O direito de morrer


Estamos vivenciando e presenciando um fato extraordinário. A longevidade humana. Graças aos novos conceitos sobre qualidade de vida, evolução da medicina e consumo regrado de alimentos e bebidas.
      
Mas alcançar expressiva idade e com saúde é privilégio de poucos. A idade avançada ainda é sinônimo de problemas físicos e mentais, e,  consequentemente, de dificuldades na convivência familiar e social.
      
Também são comuns os casos de portadores de doenças incuráveis e progressivas. 

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5 comentários:

Anônimo disse...

Entendo que o sujeito não tem o direito de dispor sobre o próprio corpo. A vida não é apenas prazer e deleite, mas também, e principalmente, sofrimento, muito sofrimento, e digo isso sem pensar em qualquer argumento religioso nesse sentido.
Ademais, temos o dever de assistir e amparar aqueles que um dia nos assistiram. Pode até ser um fardo, mas trata-se de algo inescusável, imposto pela nossa condição de seres humanos dignos, racionais e éticos.
Nessa linha de raciocínio, a solução proposta no artigo parece-me de uma mesquinharia e de um covardia ímpares. Confesso, aliás, ter ficado surpreso com tal posicionamento, tão distante de outras manifestações do mesmo autor. Matar um parente, nessas condições, é algo cruel, sendo necessária muita indignidade para "livrar-se do problema" dessa maneira e, pior, atribuindo esse ato criminoso a uma falsa piedade em prol da vítima. Beira as raias do absurdo, aliás, pensar que alguém pode decidir que aquele terceiro é infeliz e miserável e que por isso deve ser assassinado, porque é de assassinato que se está tratando.
Por fim, não posso deixar de notar que o posicionamento externado é bem típico do infantil pensamento moderno, raiz da maioria dos males que assola a nossa sociedade: a busca pelo prazer insaciável e a repulsa a toda e qualquer obrigação, moral ou de outra natureza, que a vida, por suas contingências, nos imponha.

Anônimo disse...

E o engraçado é que boa parte dos ditos defensores das liberdades individuais é contrário a que o indivíduo tenha o direito de decidir morrer sem sofrimento ou usar entorpecentes, por exemplo. Que liberdade besta é essa?

Anônimo disse...

Cara tu deve ter sérios problemas psicológicos mas se tu é masoquista e gosta de sofrimento, tens todo o direito de sofrer a vontade. Agora querer impor isso a terceiros já é demais. Eu e as pessoas normais gostamos sim de prazer e de deite e detestamos, e queremos evitar ao máximo, sofrimentos!

Anônimo disse...

é ridiculo tirar o direito da propria pessoa terminar com a propria vida...

ja abortar, que é o conceito de se tirar a vida de outra pessoa, ai a turma acha tudo muito bonito...

e pior, acham essa matança brutal de sugar um feto de dentro de um utero um exemplo de avanço civilizacional...

as feminazi quase entram em extase total quando ouvem falar em aborto...

Anônimo disse...

Prezado anônimo das 11:55: como todo o bom brasileiro, o sr. é um analfabeto funcional e um ser infantilizado. Eu não falei em momento algum que essa ou aquela pessoa, incluindo eu, gostam de sofrer. O que eu disse é que o sofrimento é uma contingência que, infelizmente, está presente em boa parte da vida, e que a atitude madura é enfrentá-lo, não fugir dele.
Segundo, uma vida que tem por meta o deleite diário é uma vida artificial, supérflua. Se queres viver assim, pior para ti. És mais um medíocre brasileiro.
Terceiro, quem sou eu para tirar o direito de alguém? Trata-se de uma opinião baseada na mais pura realidade, mas o brasileiro é realmente um bicho estranho: tem a mania de dizer que quem enxerga as coisas como elas são tem "problemas psicológicos".
Quarto, entendo, e sempre vou entender, que o ser humano não tem o direito de dispor nem sobre a sua própria vida, muito menos sobre a vida de terceiros, e que é uma atitude covarde matar a si próprio ou a outro porque a vida não lhe é mais prazerosa, agradável ou até mesmo suportável.
É bom dizer, aliás, que quem vive no hedonismo, como parece ser o caso do Sr., acaba não tendo fibra para encarar as vicissitudes do destino, ou seja, é como uma criança em um corpo de adulto, o que me leva a um questionamento final: estaria o sr. advogando em causa própria, para ter o direito de cometer suicídio ou matar algum familiar quando lhe pareça que secou a fonte de prazer, respectivamente, da sua vida ou da vida desse terceiro?

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