O Sindicato Médico do RS colocou, hoje, o dedo na ferida, ao veicular nota paga nos jornais e anunciar o que todo mundo percebe no Estado:
- O crime está no controle. Os criminosos tomam o controle literalmente dos serviços públicos. A saúde passa por desmanche.
O editor disponibiliza diariamente notícias alarmantes sobre assaltos, roubos, furtos, assassinatos, decapitações e sequestros, tudo em crescimento descontrolado porque a polícia sumiu das ruas das cidades, com ênfase para Porto Alegre. A alegação de que os policiais recebem salários de modo parcelado, como justificativa para este sumiço, é inaceitável, já que os cidadãos pagam em dia seus impostos, cuja arrecadação cresce mesmo diante de severa recessão, como provou nota exclusiva divulgada ontem neste espaço.
O que acontece é que o governo Sartori recebeu pavorosa herança maldita de Tarso Genro, mas ainda assim não se atreveu a cortar pra valer nas despesas, reduzir quadros funcionais pela melhoria da gestão, consentindo, por exemplo, em contratar pessoal e honrar aumentos salariais que não pode honrar em dia, como não paga os dos atuais servidores do Executivo. É apenas um exemplo. Há mais.
Sartori também precisa abrir mais o caso das contas públicas e desistir de fazer o jogo de que apesar da pavorosa crise, é capaz de manter a normalidade das ações da gestão estadual, quando na verdade elas exigem intervenções absolutamente extraordinárias, profundas, duras, imediatas. Mais interesses corporativos, patrimonialistas, demagógicos e populistas, patrocinados pela vanguarda do atraso que infelicitou o Rio Grande, precisam ser denunciadas e confrontados diante da pavorosa realidade de cada dia, porque viver e trabalhar desta maneira no RS não vale a pena e o melhor a fazer é partir para soluções próprias ou ir embora.
Tudo parece fora de controle e não apenas os salários de milhares de servidores estaduais.
O Rio Grande é maior do que esta crise, como já mostraram recentemente os governos Britto e Yeda Crusius, que se negaram a conviver com a mediocridade. E pode mais.
O que disse o presidente do Simers sobre as insuficientes medidas do governador Sartori na área da segurança - na verdade, nulas - valem para toda a administração pública estadual.
14 comentários:
É verdade ... e é simples; é só o gaúcho largar mão de bancar o capacho de políticos, assumir responsabilidades e parar de achar que o estado tem que lhe dar tudo. Quando fizer isso, aí, sim, as coisas mudam. No entanto, se continuarem a cevar a espécie de políticos que vocês têm criado ... esqueça!
Algumas verdades que o editor não diz:
- A maioria,talvez mais de 90%, dos funcionários públicos do executivo recebem salários baixos, e nem falo do parcelamento.
- O grande problema dos funcionamento do serviço público é o excesso de ccs em cargos de chefia,o que desprestigia o funcionário de carreira, alé do que esses ccs geralmente não tem preparo nenhum para o cargo que ocupam.
- Se os aumentos do pessoal da segurança pública forem cancelados pelo governador isso significaria o fim na prática do seu governo, e quem conhece como funcionam as coisas sabe que isso é verdade!
Caro Políbio estas a parecer como os ultrapassados livros de auto-ajuda, ajuda aos que escrevem vendendo-os.
ISTO SERIA VERDADEIRO SE O POVO PUDESSE DESTITUIR SEUS GOVERNANTES QUE TEIMAM E NÃO FAZER O QUE DEVE SER FEITO E ESCOLHEM AUMENTOS DE IMPOSTOS COMO CAMINHO.
*"Soluções próprias"*
Bastante enigmático !
Apenas uma pergunta sobre esse assunto:
Mas se o governador manda para assembléia projetos saneadores,como por exemplo
repassar ao judiciário o duodécimo do valor recebido,e não sobre o valor cavilosamente orçado,e a oposição é contra e nega,como pode?
Seriam setecentos milhões a mais no caixa do executivo,que foge pelo ralo,para custear mordomias de uma minoria,inclusive da oposição que vota em seu proveito.
Onde está a ética dos representantes do povo?
Agora está em discussão a famosa Lei Kandir,que sequestra o sangue dos estados do agronegócio.
Não fosse essa lei,estaríamos nadando em dinheiro.No entanto,fica tudo com o governo federal.Nossa dívida não existe.Quem nos deve,é o gov.federal.
Verifica-se assim,que é muito "fácil"resolver.Basta vir reclamar por medidas,na imprensa.
De pleno acordo, desde que os gaúchos, principalmente o portoalegrense, pense mais em trabalhar do que em ir à praia.
POLIBIO:
INTERVENÇÕES MAIS PROFUNDAS, COMO, DE QUE MANEIRA.....QUANDO TEMOS DEPUTADOS PRINCIPALMENTE DE ESQUERDA, DO QUANTO PIOR MELHOR, AQUELES QUE ACREDITAM QUE DINHEIRO DA EM ARVORE, AQUELES QUE SE BORRARAM COM O CARTEIRADA DOS JUÍZES NO DUODÉCIMO....
SOLUÇÃO EXISTE: MUDAR O PRIVILÉGIO ADQUIRIDO, E PAGAR AS APOSENTADORIAS E PENCÕES SEM PENDURICALHOS, RESOLVIDO O PROBLEMA DE CAIXA...
ESTAS TAL DE 1100 DEMISSÕES, ELES VÃO ENTRAR NA JUSTIÇA E VAI GANHAR O DIREITO DE NÃO SER DEMITIDO, PODE AQUI NO BANANÃO , PODE TUDO...
NÃO TEM SAIDA SEM LAGRIMAS DE SANGUE, INFELIZMENTE, E QUANTO MAIS O TEMPO PASSA PARA EFETIVAMENTE MUDAR A TAL ESTRUTURA DA MAQUINA PUBLICA MAIS DURO SERÁ O FUTURO DE TODO POVO PAGADOR DE IMPOSTOS...
herança maldita....e o britto que desmantelou o estado, é teu herói? quem fez a renegociação da dívida do estado?? entregou a CRT de bandeja após ter feito a anel ótico no estado, que era o gargalo....e depois virou CEO da telefonica, foi o Tarso né???
Enquanto isso, continuam na ativa fundações sem finalidade pública alguma, todos ganhando polpudos salários, aumentos, tikets e fgs. ex: FDRH,FEE,CORAG, já era para ter acabado com isso já no primeiro dia desse ano e não esperar 180 dias, o CAOS vai ser agravar.
Bem isso, Magno.
São 2 venenos no RS: funcionários públicos e fixação por praia!
Quando estes dois se combinam o resultado é o atual, pois os funcionários públicos da segurança só pensam em ir trabalhar na praia, para quando lá chegarem tomarem porre a ponto de ser preso(a).
Os PPCI param tudo, pois a preocupação é ir ser salva-vida. Deixem o setor produtivo (PPCIs) se virarem, pois tenho de "dar serviço na praia".
Pensam em praia como se fôssemos os EUA, que por sinal, nada se ligam nisso.
Isso é coisa de país atrasado que só pensa em diversão.
Já fizeram uma boa coisa: não vão dar grana para o carnaval em POA. Excelente... já é um começo.
O RS só será maior do que a crise dependendo de quem estiver no comando, se mudarem novamente a rota na próxima eleição, a tendência e o RS ficar igual cachorro correndo atrás do rabo sem sair do lugar.Acredito que o Ivo Sartori deve continuar no comando, caso não seja ele, que seja um Gestor com propostas também responsáveis com as verbas do Estado.Se vier outro escarlate bolivariano do atraso, a tendência é ficar cada ves mais para trás e para baixo , como rabo de cavalo.
O editor esquece, de forma conveniente, que a dívida do Estado se tornou impagável, com aumento de quase 100 por cento, no governo do "corajosos" Britto, do qual Sartori era aliado.
Omite, também, que o governo Yeda foi permeado por grande escândalo de corrupção no Detran.
No mundo imaginário do editor a solução para a crise passa por miserabilizar os servidores e por enormes "cortes", mas JAMAIS pela efetiva fiscalização das concessões fiscais dadas aos amigos empresários.
Ainda não decidi se se trata de uma pessoa limitada, que realmente acredita nas baboseiras que escreve ou, apenas, de um cidadão mal intencionado.
O editor teima em defender o indefensável governo Britto, que sabidamente foi um dos piores governos que o estado já teve. Um governo voltado totalmente a privataria, que por sinal era muito semelhante ao também fraco e cambaleante governo atual.
Governos Tarso e Britto foram provavelmente os piores governos da história recente do estado, se bem que o atual corre por fora pelo 1° lugar deste ranking.
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