O Banco Central confirmou hoje que acertou com o Badesul, RS, um amplo programa de ajuste, que terá que ser executado até 2018. As açõeds buscam equilibrar as finanças
da agência de fomento. Entre elas estão a redução de despesas, busca por novas
receitas e adoção de metodologia de maior rigor nas análises de crédito.
Em setembro, o Banco Nacional do Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), seu principal parceiro comercial, havia anunciado
cortes nos limites para novas operações e rebaixado a zero a nota do órgão de
fomento. A partir daí, foi estabelecido um plano de recuperação, que começou a
ser preparado em outubro e cujo prazo final expirava em 31 de dezembro.
Os pontos centrais do plano sairão a partir de três eixos: readequação da carteira de ativos, ajuste institucional e novas
receitas.
O Badesul vai reunir em um pacote aqueles contratos
de empresas que tomaram empréstimos e não pagaram, ficando inadimplentes. As operações devem começar no segundo semestre de 2017.
Em outra frente, de ajuste institucional, a meta é
reduzir em 30% o tamanho da folha de pagamento. Para isso, o Plano de Demissão
Incentivada será mantido até 31 de dezembro. Será discutida a redução do número
de cargos de chefia e a
redução no número de diretorias - das atuais seis para três.
O órgão de fomento vai adotar uma metodologia mais
rigorosa de atribuição de nota e classificação de risco dos clientes que pedem
empréstimo, próxima à utilizada pelo BNDES. Com o novo modelo será examinada
não somente a saúde financeira da empresa, mas o nicho empre.
4 comentários:
Folha já abre espaço para a degola de Temer:
28/12/2016 - Brasil 247
Ao noticiar a operação de busca e apreensão nas gráficas que atuaram na campanha presidencial de 2014, Folha de S. Paulo manchetou que o alvo foi a "campanha de Temer", e não a "campanha de Dilma" ou "Dilma-Temer"; a sutileza significa que o objetivo da ação movida pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral será a cassação de Temer; a questão é saber se depois do chamado "golpe dentro do golpe", o Brasil terá eleições diretas, como querem 63% dos brasileiros, segundo o Datafolha, ou indiretas, com um novo presidente escolhido por um Congresso com mais de 200 parlamentares investigados...
Estão perdendo a chance de fechar esta instituição...
“da maneira como funciona hoje, seria melhor que o BNDES não existisse”, pois o Banco age de forma perniciosa no mercado de alocação de investimentos, usa critérios para lá de obscuros na concessão de seus empréstimos e causa mais falhas de mercado do que corrige.
O órgão de fomento vai adotar uma metodologia mais rigorosa de atribuição de nota e classificação de risco dos clientes que pedem empréstimo, próxima à utilizada pelo BNDES.
Badesul : Então vai ficar pior do que está.
Mineirinho da Odebrecht depõe na PF e a imprensa abafa, por Helena Sthephanowitz:
28/12/2016 - Luis Nassif
Por Helena Sthephanowitz
Na RBA
Aécio Neves, o Mineirinho da Odebrecht, depõe na PF e a imprensa abafa
A imprensa não estava na porta da Polícia Federal para transmitir ao vivo. Helicópteros não cobriram o trajeto do carro que levava o depoente. Não havia um batalhão de fotógrafos na entrada e na saída do suspeito. Não teve imagens do oficial de Justiça entregando a intimação e nem condução coercitiva com bonitão da PF escoltando.
No mais absoluto sigilo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília na quinta-feira passada para prestar depoimento no inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), em que o tucano é acusado pelo ex-senador Delcídio do Amaral de atrasar o envio de dados do Banco Rural à CPI para poder “apagar dados bancários comprometedores” e evitar que a apuração sobre fraudes na instituição levasse a nomes de outros políticos do PSDB. O inquérito está nas mãos do ministro Gilmar Mendes no STF. O conteúdo do depoimento, contrariando o que passou a ser prática na nossa grande imprensa, também não vazou...
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