O IPCA subiu 0,44% em agosto, conforme divulgado
sexta-feira pelo IBGE. Ao analisar estes dados, a equipe de economistas do Bradesco concluiu na sua newsletter de hoje que isto demonstra que o indicador desacelerou em relação a julho,
quando a alta foi de 0,52%. Apesar disso, a variação acumulada em doze meses do
IPCA apresentou aceleração pontual em relação ao mês anterior, ao oscilar de
8,74% para 8,97%.
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A desaceleração em relação a julho foi impulsionada pela
variação de preços menores em quatro dos nove grupos pesquisados. Merece destaque
a forte descompressão dos preços de alimentação e bebidas, que passaram de uma
alta de 1,32% para 0,30%. Parte dessa desaceleração já refletiu a deflação dos
preços no atacado, conforme apontados pelos IGPs de julho e agosto. Os
indicadores de inflação subjacente apresentaram alguma aceleração na passagem
de julho para agosto, mas ainda apontam para continuidade do processo
desinflacionário nos próximos meses. O núcleo da inflação também acelerou no
período, ao avançar 0,54% (ante 0,41%). Para as próximas leituras, esperamos nova
desaceleração do IPCA para uma alta de 0,35% em setembro, diante da menor
pressão vinda dos preços de alimentos, como sugerido pelas deflações do IPA
agropecuário da FGV. Além disso, acreditamos que a menor elevação dos preços de
serviços continuará contribuindo para a desinflação, também refletindo a
desaceleração dos rendimentos. Por fim, estimamos que o IPCA encerrará 2016 com
alta de 7,20%.
Um comentário:
IBGE está coletando preços em QUE LUGAR DO MUNDO? Aqui não está.
Não é com informações do tipo LULA/DILMA que Temer irá controlar a inflação.
Trouxa, eu???????????
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