A deflação do IGP-10 de agosto foi impulsionada pela queda
dos preços agropecuários e industriais.
O IGP-10 mostrou queda de 0,27% em agosto, em linha com o
esperado pelo mercado (-0,25%) e abaixo da projeção de bancos como o Bradesco (-0,20%), conforme
divulgado há pouco pela FGV.
A queda do índice, que sucedeu avanço de 1,23% em
julho, refletiu a deflação de 1,66% do IPA agropecuário, ante alta de
3,32% registrada no mês passado. No mesmo sentido, o IPA industrial passou de
uma elevação de 0,37% para um recuo de 0,11% nesse período. A desaceleração do
INCC, que oscilou de uma elevação de 1,76% para outra de 0,23% também
contribuiu para o resultado do IGP-10. Por fim, o IPC acelerou de uma alta de
0,27% para outra de 0,38% entre julho e o mês corrente, diante da maior alta em
seis de seus oito itens. Para as próximas leituras, espera-se que a deflação do
IPA agropecuário perca força, refletindo a alta dos preços de algumas frutas e
tubérculos. Já o IPA industrial deve apresentar resultados semelhantes ao
observado no indicador divulgado hoje.
2 comentários:
Antes de escrever estas coisas, vá num supermercado.
Mais sinais da “recuperação econômica” de Temer. Sobe o desemprego
Fernando Brito · 17/08/2016
O IBGE divulgou o desemprego do segundo trimestre do ano, metade dele já passado sob o Governo Michel Temer.
Claro, subiu em todas as regiões do país: dos 10,9% do primeiro trimestre, está agora em 11,3%, com destaque para o Nordeste, com 13,2%, contra 12,8%.
Também a renda média caiu: menos 1,5% em relação ao trimestre anterior.
Queda na renda e apreciação do real para segurar a inflação não são saída para a crise.
Com o risco adicional do aumento do endividamento das empresas brasileiras em dólar, espremidas pelos juros altos aqui, pagando juros em dólar que não se acham no mundo.....
Postar um comentário