O ministro Marco Aurélio Mello, relator no STF do inquérito que
investiga o cartel do metrô em São Paulo durante governos tucanos, disse que o
documento encaminhado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não é
conclusivo sobre a existência do esquema de pagamento de propina.
. O ministro deu estas declarações na sexta-feira. Ele acha que Janot nem sequer teve acesso aos autos do inquérito e tudo está na estaca zero.
5 comentários:
Nessa época do ano, a letargia do verão paralisa a Nação. Mas este caso do cartel do metrô paulistano, aparenta ser uma armação petista de denúncias vazias.
O PT é um partido perigoso, serpentífero, um "butantan".
Esse deve ser mais um caso para ser usado politicamente na campanha eleitoral,jogo sujo.Não começou como deveria e está caminhando sob os túmulos da escuridão.Sem fazer trocadilho,mas fazendo: CADÊ a transparência?
Janot deixa Marco Aurélio de Mello em saia justa. Por que omitiu o principal documento do propinão tucano?
O STF aprontou mais uma.
O ministro Marco Aurélio de Mello virou o relator do inquérito 3815, que investiga o propinão tucano da Siemens e Alstom no metrô e trens do Alckmin (PSDB-SP) em São Paulo.
Ficou no STF apenas a investigação sobre quem tem fôro privilegiado, ou seja, os quatro demotucanos que são deputados federais.
Mello mandou a papelada do processo para o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, dar seu parecer, como é de rotina. Mas não enviou o único documento que justifica a manutenção do caso no Supremo por citar o envolvimento dos quatro deputados federais.
Mello não enviou a Janot o depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer que, em delação premiada, acusa de receberem propina os hoje secretários estaduais e deputados federais licenciados Edson Aparecido (PSDB), José Aníbal (PSDB) e Rodrigo Garcia (DEM), assim como o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP).
Sem esse documento, Janot não teria elementos suficientes para justificar dar continuidade ao inquérito, e o caminho seria o engavetamento.
Como Janot sabe da existência deste documento, ele pediu em ofício de 11 páginas a Marco Aurélio, que precisa dele para poder opinar, uma vez que não havia como apreciar, “com a segurança devida, os elementos que supostamente indiquem a participação de detentores de prerrogativa de foro nas práticas delitivas”.
No ofício, Janot adianta que há “fortes indícios de existência do esquema de pagamento de propina pela multinacional alemã Siemens a agentes públicos vinculados ao Metrô de São Paulo”.
É uma tremenda saia justa para o ministro Marco Aurélio de Mello. Afinal por que omitir justamente a peça chave do inquérito no STF?
Em tempo: Se Mello também não recebeu esse depoimento, quem o colocou em alguma “pasta errada”?
Pois é. O petralha das 18:24 fala muito para no fim colocar um PS. Se Mello não recebeu....
Bom então porque falou tudo aquilo?
Coisas de petralha.
Estas denúncias ficam incompreensíveis para leitores que a lêem, pois nada de concreto é apresentado: nenhuma prova cabal, ao contrário do que aconteceu no caso do mensalão, em que tudo ficou provado. Ora, é visível que este tal da Siemens fala isso, fala aquilo, teve delação premiada e ainda pediu um cargo para falar o que dizia saber. Sim, mas falar qualquer um pode, porque não consegue uma prova, por mais insignificante que seja? Indícios não bastam para encriminar ninguém. E está na cara que tudo isto está acontecendo para desacreditar os tucanos nesta época pré-eleitoral . São manobras tão manjadas do PT que ninguém acaba dando crédito. Perto do que fizeram o Palocci, o Zé Dirceu, o Delúbio e outros, tudo com provas....esse negócio dos cartéis fica parecendo nada por total falta de algo que seja documentado. E o STF só pode julgar casos de quem tem Fôro Privilegiado, que são pessoas eleitas pelo povo ou têm função pública. Os demais casos são sempre, quando julgados, pela Justiça comum.
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