CLIQUE AQUI para ler, também, "Ano de oportunidades", de Henrique Meirelles, homem ligadíssimo ao governo, mas que faz uma análise precisa sobre as oportunidades globais que Dilma não sabe aproveitar. A revista Veja desta semana (Lauro Jardim) diz que Lula ofereceu Meirelles para substituir Mantega, mas a presidente repeliu a investida. É que Meirelles exigiu carta branca.
LEIA também, reportagem do Estadão de domingo: "Em dois anos, setor industrial fecha mais de 200 mil postos de trabalho. CLIQUE AQUI.
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Em entrevista que concedeu para a repórter Eleonora de Lucena, da Folha, Luiz Gonzaga Beluzzo, professor e amigo de Dilma, avisa que o câmbio está muito fora do lugar e
é preciso acelerar as concessões e refortalecer a indústria. Beluzo se esforça para ser condescendente, mas seu lado profissional o impede de fazer loas a um governo que fracassa visivelmente. Leia tudo:
O Brasil precisa mexer na política cambial. A valorização
do real por vários anos fez com que empresários virassem importadores e a
indústria encolhesse. Por isso, o crescimento patina. Se o enrosco não for
resolvido, poderá haver recuo.
O diagnóstico é do economista Luiz Gonzaga de Mello
Belluzzo, 71, para quem o país se meteu numa camisa de 11 varas (dificuldade
extrema, da qual é difícil ou impossível sair, diz o "Aurélio").
Professor da Unicamp, foi mestre de Dilma Rousseff. Nesta
entrevista, ele avalia a ex-aluna: "Está seguindo os cânones dominantes.
Deu uma recuada diante da correlação de forças. Com o câmbio muito fora do
lugar e essa situação internacional, haverá dificuldades de reativar a
economia".
Folha - Como vai o governo Dilma?
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo - Dilma se deu conta
de que os efeitos da crise sobre o Brasil foram maiores do que se podia pensar
e duraram mais tempo. Nos metemos numa camisa de 11 varas, num enrosco. O
investimento industrial foi afetado pela manutenção da taxa de câmbio
valorizada. O que a maioria dos industriais fez? Eles se tornaram importadores.
A indústria brasileira ficou nanica. O Brasil vai ter que corrigir a política
cambial.
É por isso que o governo está fracassando na economia?
Não acho que esteja fracassando. O crescimento é ruim,
comparável ao de FHC, que foi péssimo. Há esse enrosco de câmbio, crescimento e
juros. O núcleo do enrosco é o desalinhamento do câmbio.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
10 comentários:
É engraçado esse palmeirense, o da Dilma é ruim, comparável (semelhante) ao de FHC, que foi péssimo. Além de engraçado é esquecido: esquece-se do caos que a economia apresentava antes daquele presidente.
FHC diz que Barbosa não deve ser candidato. O recado terá resposta?
Casa onde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão, repetia minha santa avó.
Não pode vir outra coisa à mente quando se lê o “apelo amigo” de Fernando Henrique Cardoso para que Joaquim Barbosa não se lance candidato à presidência.
Fernando Henrique já entregou os anéis presidenciais e está pensando, agora, em salvar os dedos partidários.
Sabe que Barbosa não poderia ser o candidato tucano sob pena de desmascarar sua própria atuação como “Batman”.
E sabe que com Barbosa candidato por outro partido, vai-se o que ficou de PSDB.
Não é o mesmo com Eduardo Campos, a quem ele sabe ser fraco e capaz de compor.
Mas se a doçura com que trata a candidatura Campos era esperada, surpreende a dureza com que se referiu a Barbosa.
Compara-lo com Collor, dizer que ele não tem capacidade de liderar e afirmar que uma candidatura do presidente do STF seria “uma aventura” , se não são sinais de aberta hostilidade, o que seriam?
Fernando Henrique, como se sabe, não tem voto, mas tem mídia e trânsito no mundo da “bufunfa”.
Dá um claro sinal de que Joaquim Barbosa tem o seu espaço, mas que não é na boléia do coche.
“Talvez o Senado, a vice-presidência”, diz ele, dizendo qual é o lugar até onde o admite.
Será que o valente Dr. Joaquim dará uma resposta à altura ao nosso Rei Sol?
Ou acolherá mansamente sua orientação?
Se alguem for ilustrar os verbetes "incompetente", "trapalhao" e "inepto" do dicionario pode acreditar que teremos a figura desse pateta Belluzzo.
Somente a petralhada pra ainda acreditar nele. Sua passagem pelo Palmeiras foi um fiasco, e olha que cartolas toscos e burros sempre abundaram pelos lados do Pque Antartica.
Valeu pelo alarme formal dado pelo verdazzo do boato que corre a boca pequena - A MAXI VEM AI.
ass. marcelao
Beluzzo disse o óbvio,qualquer país de 1º mundo com os maiores Rendas Percapita são os que possuem maior quantidade de indústria.Beluzzo,ótimo professor de economia e péssimo Gestor.Foi muito mal administrando o Palmeiras, deixou uma dívida imensa e o time jogando uma bolinha de sabão.
O artigo é excelente.
Houve uma grande falha na resposta da segunda pergunta: "O crescimento é ruim, comparável ao de FHC, que foi péssimo."
Bastaria responder "O crescimento é ruim."
Pelo amor de Deus, é preciso que se extermine essa comparação com o governo FHC. Chega! Ela só desperta mais ódio.
O mundo nos oito anos anteriores era outro, as dificuldades diferentes das que se apresentam atualmente. As comparações são inadequadas.
Políbio,
Não adianta, PT é PT.
Comparar o Brasil de 1994 com o de 2013 é CANALHICE!!
O PT pegou um país com tudo organizado para deslanchar e vai entregar um Frankestein morto!!
JulioK
O pessoal está preocupado com a má gestão no Palmeiras... E as burrices (ou loucuras) que esse sujeito cometeu no governo Sarney? AGB
Bom o assunto é industrialização do Pais....um Pais Forte, só è forte, se tiver uma industria competitiva, forte e diversificada.
A alemanha por exemplo é a Locomotiva "chefe" da Europa, porque tem uma industria FORTE.
Ou seria a industria Cubana ou Venezuelana nossas referencias ??
É mas tipos como esse Belluzzo e outros economistas elogiavam a torto e direito a política econômica do governo petralha. Agora que todo mundo vê a enrascada onde eles meteram o país ele procura salvar sua honra acadêmica. Economistas deveriam ser mais profissionais e menos partidários.
Professores passar a teoria dos livros e não necessariamente competente em gestão de empresas,portanto o Beluzzo é um ótimo teórico e um péssimo prático.
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