Assembléia do RS começa a votar. Esta será uma terça-feira negra para o governo Tarso.

O governo Tarso Genro terá hoje a sua terça-feira negra. O crash, desta vez, será político.



"Vamos derrotar o governo", disse ainda há pouco ao editor o deputado Jorge Pozzobom, PSDB. Ninguém sabe exatamente como está a composição de forças neste momento, mas o placar mais possível indicava a presença de 27 deputados da oposição e mais independentes (PSB e rachas) e 24 da base aliada. Desta vez a base aliada, comandada pelo PT, faz discurso em cima de discurso, com medo de votar e perder. Cada projeto terá um quorum diferente, dependendo dos interesses em jogo, mas a oposição garante maioria em todos. Na primeira votação, que trata da transferência a fundo perdido de R$ 30 milhões para a EGR, o mamute estatal que o governo Tarso Genro criou para administrar as estradas pedagiadas tomadas das concessionárias, ocorrerá o primeiro grande teste. A oposição e até deputados do governo ameaçam derrotar a proposta, porque o governo tinha vendido a idéia de que a EGR viveria de recursos próprios, o que não ocorre devido a má gestão e ao inchaço de empregados.

. Se este projeto for derrotado, a oposição forçará a votação dos projetos que criam as estatais do Banrisul

. Tudo indica que esta será uma terça-feira negra para o governo estadual do PT. 

. Há pouco chegou no plenário o deputado Mano Changes, PP, cuja ausência parecia inevitável. Mano foi pressionadíssimo pelos dois lados, mas acabou ficando com o Partido.

. Dez projetos colocados em regime de urgência podem ser votados imediatamente, inclusive o do Orçamento para 2014, que poderá contar com a aprovação da oposição. 

Um comentário:

Anônimo disse...

E segue a campanha “Queremos Joaquim”, mas longe de mim:

Depois da materinha contorcionista da Folha hoje, superestimando a parcela de indecisos – que a gente mostrou que é igual à que havia, a esta altura, um ano antes da eleição presidencial, agora é a vez de Kennedy Alencar dizer que “há preocupação” no Planalto com um eventual candidatura Joaquim Barbosa, que estaria sendo pressionado pelos partidos de oposição a ser candidato ao Planalto.

Resta saber por quais partidos, uma vez que entre os que têm candidato ele não poderia ser e, num nanico, precisaria se expor toda sorte de concessões a conveniências igualmente nanicas. Duvido muito que Aécio e Campos vão trabalhar para que haja um nome que corra o risco de eclipsá-los e reduzi-los a simples coadjuvantes. Para eles, já chega o risco de Serra e Marina, que rezam contritamente por suas saúdes eleitorais.

Ou seja, todo mundo na oposição quer o Dr. Joaquim, mas em outro partido e, claro, sem a grandeza que ele próprio imagina que tem.

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