Jornalista com 
especialização em questões de segurança pública, Wanderley Soares colocou na sua 
coluna do jornal O Sul, inquietantes interrogações a respeito do assassinato do 
coronel Júlio Miguel Molina Dias. O caso do coronel do SNI Júlio Miguel Molina 
Dias, 78 anos, gaúcho de São Borja, assassinado a tiros em Porto Alegre quando 
chegava em sua residência, no bairro Chácara das Pedras, em 1 de setembro 
último, gerou ou deu continuidade ao caso do deputado federal paulista Rubens 
Paiva, desaparecido há 41 anos nas garras da ditadura. São, portanto, dois casos 
apressadamente considerados como isolados um do outro: O "caso Júlio Miguel" e o 
"caso Rubens Paiva".
. O editor fez os mesmos questionamentos e alguns 
outros, junto a policiais com os quais mantém freqüente interlocução. No dia 27 
de novembro, dia da entrega dos documentos confiscados na casa do coronel, pouco 
antes da solenidade, de manhã, o governador Tarso Genro recebeu a visita do 
comandante militar do sul, general Bolivar. O Piratini não revelou o que 
conversaram e nem quis muita marola. A foto que está com o editor, mostra Tarso 
com as mãos crispadas e expressão nervosa, conversando com o general, que 
aparece com a mão esquerda pousada sobre a direita -  e expressão serena. Ambos 
estão sentados num dos aposentos do Palácio. A foto lembrou os idos do regime 
duro, exatamente a cena da visita do então governador Guazzeli ao comandante do 
III Exército, que o confrontou no caso do sequestro dos uruguaios Lilian 
Celiberti e Universindo Diaz. 
As questões:
1) Quem matou o 
coronel
2) Por que razão as autoridades policiais e do governo do PT do RS 
não quer estabelecer um vínculo entre os dois casos. Pode existir um ele 
criminoso e político entre ambos.
4) O que explica o fato de não terem sido 
periciados os documentos confiscados na casa do coronel.
5) Quem foi o 
responsável pelo afastamento da Brigada Militar da cena do crime, já que cabe a 
ela o isolamento externo do local e ela não foi chamada. 
6) De que modo 
entende-se que peritos do IGP e brigadianos não tenham ingressado na casa no 
momento da busca de material. Sequer um repórter foi convidado a acompanhar o 
trabalho.
7) Como é que os policiais não confiscaram as duas dezenas de armas 
encontradas na casa do coronel, ação praticada dias depois pelo 
Exército.
Como se sabe, no RS vivem não apenas agentes que serviram à 
ditadura militar, como o coronel assassinado, mas também agentes da extrema 
esquerda que empunharam armas e mataram covardemente muitas pessoas.
. 
Este caso do coronel Molina tem um forte cheiro de revanche no ar – e de 
justiçamento.
CLIQUE AQUI para ler a análise do jornalista Wanderley 
Soares no jornal O Sul de quinta-feira.
 
 
12 comentários:
Eu acho que isso pode ter sido uma operação de grupo de esquerda (até mesmo com participação direta ou indireta do governo) que encontraram motivação e guarida no governo ultra radical de Tarso.
Não foi a toa que Tarso entregou a "cereja do bolo", os documentos da prisão do político morto nos anos 70 para a filha dele com toda a pompa e circunstância.
Estes governos do PT do RS não tem escrúpulo, abrigam combatentes das Farcs (Olivio), bandoleiros do MST, terroristas islâmicos e agora estão caçando militares aposentados.
Tudo é possível para quem idolatra o assassino frio e cruel Che Guevara.
No tempo da ditadura foram vários justiçamentos, por que não agora ?
Se não esclarecerem e investigarem, chegaremos à conclusão de que foi execução.
Como diz o dito popular; aqui se faz, aqui se paga. Um torturador como este canalha, que deve ter matado um bom numero de pessoas, nao merece qualquer preocupacao.
É a mesma policia que não descobriu quem matou o Jornalista José Antonio Daut, 20 anos atras, talvez nos dois casos não foi possível descobrir quem foi o autor até agora.
O PAÍS É DOS PETRALHAS
OS PETRALHAS "MONTARAM" MAIS UMA.
"MUNICIARAM" A MARIA DO AI AI AI.
NINGUÉM TE RESPONDERÁ, POLÍBIO, POIS ELES FAZEM DIZEM E MENTEM COMO QUEREM.
"NÃO DÁ NADA" OU COISA POUCA.
LOGO LOGO VIRA ESQUECIMENTO.
É O PAÍS DOS PETRALHAS.
Editor para Secretário de Segurança Pública no próximo governo de Yeda Cruzios, ou seja, para o dia de são nunca. Sabe tudo.
Ora, quem matou o coronel foi o pt terrorista.
Os mesmos que mataram o José Daniel.
Tem que ser dado o troco.
Quem sabe o José Dirceu ou o Genuíno.
Olho por olho, dente por dente.
Carlos Sgarbi, lutamos muito para termos um pais democrata e não são pessoas da tua espécie que vão acabar com a democracia que tanto lutamos para chegar lá. Sabemos que ela é muito frágil, mas se precisar lutaremos até nosso fim para que a lei seja respeitada. Para isto temos instituições e instrumentos legais e não poderemos condenar pessoas por suposições
O editor objetiva criar polemica. Os militares sao fracos e despreparados. Sinto vergonha. Edu de pf
A Comissão da Verdade é uma onda revisionista que assola o país, mas isto está previsto nas cartilhas stalinistas...
A democracia deles tem como objetivo encher os próprios bolsos. Olha o mensalão aí!
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