Dilma endurece contra grevistas e irrita sindicatos

O governo da presidente Dilma endureceu a política de greves e irritou o mundo sindical. A necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o “bolso dos grevistas” com corte de ponto -prática raramente vista na gestão Lula, segundo centrais sindicais. O objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros, que negociam nesta semana diretamente com a Petrobras e com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).

. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, da Europa, Dilma orientou sua equipe na semana passada a adotar posição firme na greve dos bancários, em curso desde 27 de setembro. O Ministério da Fazenda e os bancos privados resistem a um reajuste real (acima da inflação) próximo a 5%. Com uma greve desde 14 de setembro, o caso dos Correios tornou-se emblemático. A empresa anunciou corte do ponto dos funcionários parados. Mesmo expediente adotado na Eletrobras neste ano.

3 comentários:

Anônimo disse...

PT NÃO TEM DIREITO DE SER CONTRA GREVE. Foi o partido que mais incitou as massas de manobra para que criassem a desordem e as greves nos outros governos. Subiram ao poder com o SLOGAM de que "nóis" do PT somos os únicos políticos honestos da face da terra, já provaram que são os piores de todos os tempos. Também usaram o discurso de que quando fossem poder o "TRABALHADOR" é quem mandaria no país. O resultado que vemos é esta farsa, estes gastos desordenados e o assassinato da economia brasileira.

Anônimo disse...

Políbio. Acho tudo estranho quando o assunto é, principalmente, inciativa privado. Todos caem de 'pau' quando é setor privado, mas no entanto quando o setor público faz greves parece isso não incomodar tanto assim. Para quem lembra: a Receita Federal há alguns anos fez greve por reclassificação de cargos e aumentos muito maiores; exceto os exportadores, os demais nem perceberam, até porque a arrecadação naquele período aumentou. Assim, sabendo o quanto o peso das remuneração e aposentadorias do setor público pesam nos impostos, digo: a iniciativa privada, no caso os bancos, devem manter-se firmes, pois ganham muito menos em termos salariais e em garantias de emprego. 12,8% não é o mesmo que 56% do judiciário e nem os mais de 100% da Câmara de Deputados que estão sendo exigidos.

Anônimo disse...

Polibio, gostaria de saber a opinião do Dep Raul Pont e do presidente da CUT sobre a greve dos bancários. Nos governos dos outros partidos eram sempre a favor e apareciam para emitir apoio, agora, no governo do PT estão mudos, omissos e escondidos.

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