Foi enorme a repercussão os termos da carta que Paulo Vellinho mandou para os presidentes dos sindicatos industriais vetando a candidatura de Heitor Muller para a presidência da Fiergs.
. A carta bateu de frente com o atual presidente da Fiergs, Paulo Tigre, o padrinho de Muller.
. Muita gente tinha ouvido falar no duro, cáustico, franco e inteligente texto elaborado por Paulo Vellinho, mas o documento só veio a público nesta segunda-feira, quando o editor revelou tudo.
. A carta veta Heitor Muller e abre o voto para todos os demais candidatos já cogitados, como Astor Schmitt, Gilberto Petry, Humberto Busnello e Ricardo Felizola. De todos os quatro, apenas Schmitt, da Randon, e Petry, da Weco, estão em campanha.
. Se tudo prosseguir como caminha, a Fiergs terá disputa pela primeira vez em 40 anos.
. Trata-se de uma entidade poderosa. Seu orçamento (o sistema Fiergs-Ciergs-Sesi-Senar) chega a R$ 700 milhões.
. Por trás do veto e até de desavenças pessoais, o texto de Paulo Vellinho coloca duas questões vitais sobre a qualidade da economia do Rio Grande do Sul:
O papel modernizador da indústria – Ao comparar as trajetórias de Heitor Muller na ex-Frangosul e na UBA e de Zildo de Marchi, atual presidente da Fecomércio, na antiga Lacesa, a carta demontra a vantagem de Zildo: “Ele não se preocupou apenas em empacotar uma commodity (leite) mas em agregar processo industrial ao leite, produzido uma árvore de produtos dele”.
A importância da Fiergs – Escreveu Paulo Vellinho: “Não me recordo de nenhum fato notável do referido senhor (Muller) na passagem pela UBA, Asgav ou Sipargs... Presidir a Fiergs com eficiência e eficácia exige comprovada liderança (para dirigir caciques e não índios). Exige-se tempo, dedicação quase integral, mente aberta para se manter atualizado e no estado da arte”.
. É a velha disputa entre a velha economia e a nova economia.
CLIQUE AQUI para ler a carta na íntegra.
CONFIRA comentário sobre o assunto, no video aí ao lado, à direita, bem em cima.
2 comentários:
Quanto mais eles se pegarem, lá na FIERGS, melhor para o Rio Grande...
Políbio
Se o Petry for candidato e vencer, a FIERGS terá que comprar um terreno com área equivalente à atual para que caiba o ego dele. A atual área é insuficiente.
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