O excesso de leis e a judicialização do processo eleitoral começam a tornar o Brasil um tanto ridículo

Artigo - Uma democracia sob torção
Site da Veja - 4/08/2010
por Reinaldo Azevedo,

Uma democracia que passa por um processo de torção e que pode estar sendo agredida em alguns valores fundamentais. Quando e se esse processo de consolidar, os tribunais não julgarão mais segundo as leis e o espírito que delas emana, mas segundo aquilo que os poderosos de turno, que se pretendem eternos, querem preservar ou conquistar. Nessa perspectiva, os Poderes — que são independentes e harmônicos num regime democrático — tornam-se apenas elos do “projeto”. Assim morrem as democracias na sua essência, ainda que conservem a mímica da consulta popular como mero ato homologatório.

CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo.

Um comentário:

Guilherme Macalossi disse...

Prezado Políbio Braga. Se puder, e achar aproveitável, publique este pequeno artigo que escrevi abaixo, ou notície e amplifique o fato que nele descrevo. Para o bem da democracia e da lei.


A Voz e a Vez dos Baderneiros

Por Guilherme Macalossi


Quem tiver o interesse de ler, no jornal Pioneiro de hoje, poderá constatar, na página de política, que esteve semana passada, palestrando no Curso de História da UCS, o senhor João Pedro Stédile. Stédile, para quem não lembra, é aquele senhor famoso por ser chefão do grupo de milicianos intitulado MST, grupo responsável por promover a bandalheira e a insegurança jurídica no campo, utilizando-se de depredações criminosas contra a propriedade privada para cumprir seu objetivo maior que é promover a revolução comunista no país.

Ano passado tentei levar ao auditório do Bloco M da mesma universidade o procurador de justiça Gilberto Thums. Como todos os leitores deste blog devem lembrar, pois aqui foi publicado, o DCE da época, pelego desses movimentos baderneiros, organizou um protesto, juntando estudantes desocupados a integrantes do MST no objetivo de impedir o pronunciamento do procurador Gilberto Thums. Acuada a UCS resolveu cancelar o evento, dando vitória aos milicianos totalitários.

Não deixa de ser a constação de que a educação brasileira está perdida o fato de uma Universidade se prestar ao serviço de dar voz ativa para aqueles que depredam a propriedade alheia, ignoram as leis e fazem pouco das instituições. A UCS calou-se ante as falanges do ódio que impedirem a manifestação de um homem da lei. A UCS calou-se ante o rídiculo de dar mesa a um revolucionário de esquerda proposto a destruir nosso modo de vida.

Em um país sério Stédile estaria trancafiado na cadeia. No Brasil é palestrante, ovacionado por ignorantes funcionais formados em verdadeiras escolas de doutrinação que são os cursos de história das universidades brasileiras.

Mesmo ignorando, em último caso, seu currículo de barbarísmos, Stédile, cuja natureza é a de praticar ilegalidades, jamais poderia estar como palestrante, em um evento público, agora, em período eleitoral, já que é candidato a deputado. Trata-se de uma flagrante afronta a legislação eleitoral que esse senhor se aproveite de espaço público para divulgar sua imagem em época de eleição. Trata-se de uma flagrante vergonha que uma instituição de ensino como a UCS se preste a ser palco de um evento, que pela presença de Stédile, torna-se não só ilegal, por ter um candidato palestrante, mas imoral, pelo teor do que esse senhor tem a dizer.

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