A Tríplice Aliança acabou na Ópera dos Malandros

Artigo - site da Revista Veja - 23 de setembro de 2009

O comando da Tríplice Aliança acabou na Ópera dos Malandros
por Augusto Nunes

Terminada a montagem do plano destinado a infiltrar o companheiro Manuel Zelaya em Tegucigalpa e, na etapa seguinte, devolvê-lo ao gabinete presidencial, o comando da Tríplice Aliança combinou o que faria cada um dos envolvidos na Operação Honduras. A mesada do estadista desempregado, as despesas da família, os gastos com a comitiva e o transporte aéreo teriam o patrocínio da Venezuela. O apoio logístico para a viagem entre a fronteira e a capital seria garantido pela vizinha Nicaragua. Casa, comida e roupa lavada ficariam por conta do Brasil.

Distribuídos os encargos, os generais Hugo Chávez, Daniel Ortega e Lula decidiram o que ocorreria depois da instalação de Zelaya no prédio onde funcionou a embaixada brasileira. Multidões de patriotas exigiriam nas ruas a rendição incondicional dos golpistas e a restituição das chaves do palácio ao líder popular. Todas as nações do planeta celebrariam a bravura do país do futebol.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Dizem que o Zé da Laya entrou na Embaixada do Brasil disfarçado de prendinha. E quem emprestou o disfarce foi o Tarso Genro. Será verdade??

Fitzcarralso Silva

Anônimo disse...

Nesse momento, observando a capacidade do governo brasileiro de transferir para um patamar internacional a sujeira que sabe fazer em casa, e percebendo também a ajuda dos outros tão sujos quanto o nosso, é possível dizer que é um vergonha ser brasileiro.

Anônimo disse...

"O PICADEIRO DO MEGALONANICO E DO MAGALOBARBUDO


quarta-feira, 23 de setembro de 2009 | 18:51

No programa Roda Vivia, reveja em DVD quem quiser, a senadora Marina Silva (PV-AC) sugeriu que o PT orientava votos contra medidas do governo FHC mesmo que as achasse corretas. Ela, afirmou, resistiu. Só vota contra o que considera acertado quem aposta no “quanto pior, melhor”.

Foi sempre o lema do petismo. É assim que o partido faz política onde é oposição. É seu lema moral.

É tão acintosa a provocação do Brasil ao governo provisório de Honduras; é tão absurda a situação em que está Manuel Zelaya na embaixada brasileira, que uma pessoa com os meridianos ajustados é obrigada a desconfiar da possibilidade de que Lula e Celso Amorim contam a invasão do prédio.

Se isso acontecesse, estaria criado um escândalo internacional. O governo Micheletti ficaria caracterizado como aquilo que não é - uma ditadura! -, e, ora, ora, surgiria aqui no Bananão um movimento popular de indignação. E Lula apareceria como o grande democrata do continente que enfrentou uma ditadura.

A política externa brasileira é um picadeiro."

Texto de Reinaldo Azevedo

Fontte:Blog Reinaldo Azevedo

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