As fitas de Lair Ferst são uma montagem grosseira contra Yeda

A reportagem de Veja está amplamente disponibilizada nesta página desde ontem de manhã. Caso o editor fosse petista e a denúncia tivesse ocorrido contra o então governador Olívio Dutra, nada seria publicado neste espaço, mas não é o caso.

. Quanto a denúncia em si, tudo o que está ali já foi divulgado mil vezes em prosa e verso, mas o fato novo são as fitas terem finalmente aparecido.

. Sobre as fitas:

1) o que foi entregue para a revista Veja, é a reprodução de gravações ao velho estilo feijosista, desta vez sob o comando do lobista gaúcho Lair Ferst, réu no caso da roubalheira do Detran, que montou sucessivas conversas de bar em outubro do ano passado, tendo por interlocutor seu velho companheiro de negócios e noitadas, o ex-representante do governo gaúcho em Brasília, Marcelo Cavalcante.

2) as gravações demonstram o serviço ingênuo, inocente e despreendido dos lobistas Ferst e Lair, que buscaram recursos financeiros a mando de Yeda e os entregaram ao marido de Yeda, os verdadeiros infratores, sem que nenhum dos dois tivessem por objetivo o uso de parte deles ou a obtenção futura de vantagens.

. As acusações mais graves do material, foram avalisadas pela publisher (revista Srs. & Sras.) Magda Koenigkan, mulher de Marcelo. Magda decidiu falar, embora tema perder anúncios de governos ligados a Yeda, sem se referir em momento algum ao favor que estava prestando aos governos ligados aos adversários de Yeda, no caso os governos que controlam as verbas publicitárias da Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa, muito mais suculentas.

. O que dizem as principais denúncias: 1) requentam pela enésima vez as dúvidas sobre a compra da nova casa da governadora, que teria sido paga com parte de recursos de caixa 2 da Alliance One e CTA, negados por ambos (a Alliance One deu dinheiro por dentro e a CTA não deu nada), assunto investigado e considerado lícito pelo Ministério Público Estadual e TCE. 2) envolvem o Sicepot (empreiteiros de obras públicas) em ações de irrigação de dinheiro de caixa 2 para a campanha de Yeda, o que explica a razão pela qual Ruas e Luciana Genro se referiram ao empresário Humberto Busnello, porque ambos imaginaram que Busnello seria o presidente do Sicepot. Aliás, Veja, prudentemente, como também Genro e Ruas, não se refere a Busnello e Aod Cunha, que processam os dois parlamentares no sTF

. E as outras fitas ? O editor imaginava que o material em poder da deputada Luciana Genro e do vereador Pedro Ruas, entregue há quatro semanas para a revista Veja (Ruas viajou há quatro semanas em "missão especial", curiosamente, há quatro semanas), contivesse gravações parecidas com aquelas que ambos divulgaram há tres meses: 1) conversas com imagens entre financiadores e agentes da campanha eleitoral tucana, pegos em flagrantes ilícitos eleitorais. 2) grampos telefônicos entre financiadores e agentes da campanha eleitoral tucana, revelando ações eleitorais ilícitas e troca ilegal de favores presentes ou futuros. O que foi divulgado não diz nada, porque apenas revela a que ponto podem chegar bandidos ameaçados de prisão.

- O que vai acontecer: 1) as fitas serão encaradas como realmente são, ou seja, uma montagem grosseira, editada previamente, articulada entre dois lobistas que desejavam livrar a cara e armar um trunfo futuro para si mesmos, sem prova alguma sobre a conversa de bar. 2) as pressões ficarão maiores pela liberação das outras fitas em poder de Veja. 3) a oposição usará mesmo assim o material montado e ficará mais capaz de demarrar a CPI da deputada Stela Farias, mas não obterá êxito porque o governo está muito mais forte. 4) os pontos centrais das conversas montadas traiçoeiramente por Lair Ferst, já foram esclarecidos pelo MPE e TCE, mas os demais pontos poderão ser objeto de ações próprias no âmbito da Procuradoria Geral da República, caso ela receba denúncias consistentes (pelo menos com provas, mesmo testemunhais ou de delação premiada) do MPF. 5) a polícia de Brasília terá que investigar a denúncia da governadora Yeda Crusius, segundo a qual a publisher Magda Koenigkan induziu seu marido ao suicidio.

6 comentários:

Anônimo disse...

Políbio, onde tu pretende chegar com esta fábula que criaste? Vai sonhando, enquanto isso o trem lotado vem ladeira abaixo. Acorda, vivente!

Anônimo disse...

Parabéns Políbio! Isso é informar o cidadão gaúcho. Quem está acostumada a escrever romances é a senhora Rosane de Oliveira. Os PeTralhas de todas as tendências e os políticos medíocres, incluindo o inqualificável Feijó, querem tirar de qualquer jeito a governadora do páreo eleitoral de 2010. Além disso, querem enfraquecer a oposição ao lulismo no nosso estado. Seu leitor.

Anônimo disse...

engraçado, agora a polícia tem que investigar a denúncia da yeda, mas e as inúmeras denúncias contra as falcatruas da yeda, não se vê uma voz se levantar para apurar. pelo jeito essa imprensa toda está atolada junto com a yeda: o governo mais corrupto que já passou por aqui, ganhou do britto de disparada.

Anônimo disse...

E AS FALCATRUAS PETISTAS VÃO FICAR NAS GAVETAS DO STF?

Unknown disse...

larga a Yeda. vai ficar ruim pra voçê defende-la desse jeito. Olha as falcatruas do PSDB em Canoas. Quer mais o Q. Isso é um partido de larápios.

Anônimo disse...

Está dificil de entender.O Feijó diz que o tesoureiro da campanha da Yeda teria que emitir recibo do tal dinheiro que Feijó diz ter mandado dentro de uma sacola.O tesoureiro diz que não recebeu o dito dinheiro.Já estou achando que Feijó só mandou a sacola sem o dinheiro.È dito pelo não dito.

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