Saiba como Porto Alegre livrou-se dos camelôs

O peso da economia informal pode ser melhor medido em Porto Alegre desde que começou a funcionar, nesta segunda-feira, o Camelódromo (Centro Popular de Compras), porque os 800 camelôs que se mudaram para os 8 mil m2 de construção, poderão faturar alguma coisa como R$ 90 milhões este ano.

. Não é pouco.

. O editor foi conversar nesta terça-feira a tarde com o idealizador e realizador do empreendimento, o secretário da Smic, Idenir Cecchin, porque em apenas dois dias ficou claro que é um sucesso o Camelódromo. No primeiro dia, passaram por ali 100 mil pessoas. Como se sabe, Porto Alegre possui 1,3 milhão de habitantes (3,5 milhões na Grande Porto Alegre).

. “Estão faturando, sim, e bem”, disse Idenir Cecchin ao editor. Na praça da alimentação, somente uma lancheria vendeu 700 sanduíches de mortadela paulista, ao preço de R$ 6,00 cada.

. O prefeito José Fogaça resolveu um problema de 250 anos. Não há mais camelô na cidade. As exceções são os personagens que povoam qualquer metrópole. A lei autorizativa anterior, foi substituída por uma lei proibitiva, dura e implacável.

. O CPC saiu em tempo recorde. Há três anos, 17 empresas participaram da licitação para a obtenção da concessão de uso. A Verdi Construções, de Erexim, venceu a disputa. Investiu R$ 25 milhões na obra. Os empreendedores vão se remunerar via pagamento de R$ 100,00 por m2 locado. Os estandes dos camelôs possuem 4 m2 de área. A maioria gastava mais do que isto quando estava na rua.

- Além de ter destravancado as ruas e libertado o comércio de rua, o Camelódromo permitirá a revificação da zona central. É o que começará a ser feito imediatamente, com ênfase para as regiões do Mercado Público e da Praça da Alfândega.


CLIQUE AQUI para examinar as fotos da zona central sem ambulantes e do CPC.

9 comentários:

Anônimo disse...

Que bom que o centro da Capital foi devolvido à população. Assim podemos transitar com mais visibilidade e, por consequência, com mais tranquilidade e segurança. Mas sempre vai existir os q discordam das mudanças, principalmente, aqueles que não as promovem. Lembro do otimismo do sec Cecchin quando o entrevistei por ocasião do lançamento do projeto. Parabéns secretário, parabéns prefeito Fogaça. Porto Alegre está mais bonita e mais feliz.

Ralph J. Hofmann disse...

Caro Políbio

Tenho certeza que Vc. entende suficiente inglês para uma análise crítica do radutor de texto vincuklado a seu site.

Por curiosidade cliquei no mesmo e devo dizer que é mais desastroso que a maioria dos tradutores, nenhum dos quais realmente é bom.

Clique e dê boas risadas.


Ralph J. Hofmann.

Anônimo disse...

Agora o poder público possui condições para fazer combate implacável aos ambulantes ilegais que via de regra oferecem produtos piratas. Não se pode cruzar os braços e achar que a situação irá se resolver sozinha agora. É preciso manter a fiscalização e repressão e trazer mais projetos que deixem o centro com um ambiente mais civilizado - um outro passo importante seria a retirada dos terminais de ônibus e implantar um sistema de transporte limpo e de pequeno porte para o centro.

Anônimo disse...

Tá bom, tá bom Polibio... Mas tem um negócio que ainda não consigo entender: por que a Praça da Alfândega continua poluida pela presença dos "carroções" de um tipo de camelô, que se diz artesão, mas só vende bugiganga industrializada e outras mercadorias "made in China"?
A degradação da paisagem da primeira Praça que teve a velha Porto Alegre, não pode continuar incólume pela leniência do poder municipal e de uma legislação furada, que continua permitindo que esses camelôs privilegiados fiquem por lá... Já lhe basta a Feira do Livro, que destrói, a anos, o piso de pedras portuguesas, nunca conserta e o poder público finge que não vê!

Anônimo disse...

Parabéns Porto Alegre! Parabéns Governo Fogaça e Parabéns Cechin! pela inclusão social de mais de 800 camelôs e a regularização das vendas de produtos antes contrabandeados.
Parabéns ao Secretário Cechin que evitou as ações do ex-Secretario Adeli Sell que combatia os pequenos com chicotes. O Cechin atacou os grandes depósitos que davam origem ao contrabando. E depois com determinação contruiu o CPC.

Anônimo disse...

Estão vendendo pitataria lá... Não pagam impostos... Foi feito com dinheiro de impostos... os onibus batem nas laterais... o monoxido e os gases dos Onibus vão contaminar todo mundo ali, até camelôs... é quente como o inferno... Dura no máximo 3 anos, depois fica daquele jeito... E a camelagem vai para as ruas, como emNatal, Fortaleza, São Paulo... quem viver verá! É uma porcaria, feio e intransitável aquele monstrengo!

Anônimo disse...

Bem, é a maior ingenuidade que eu já vi achar que os camelôs não voltarão. Novos camelôs. Mesmo que por um milagre essa administração conseguisse os manter fora das ruas, a próxima permitiria, pelos mais diversos motivos, todos já conhecidos, e que foram os mesmos que deixaram a situação chegar ao ponto que chegou.

Anônimo disse...

Prateadinha: não é "outra" adm que deixará os caras voltarem! Qqr adm terá q deixar... Aquilo ali já nasceu falido. É um monstrengo! Alguém aqui já foi lá? Eu fui e vi: é uma porcaria, quente, fétido, chove dentro, vendem piratarias, virou moradia de drogaditos e mendigos, tem merda nas escadas, tem pedinte, tem tudo de ruim... VÃO LÁ! e deixem de palpitar!

Ralph J. Hofmann disse...

Sobre a banca e a Petrobrás, perguntei a meu filho que é da área de engenharia das prospecções em alto mar, e eis a resposta técnica:

VPL é o Valor Presente Líquido.

Considera-se todos os investimenros e receitas de um projeto ao longo do tempo, e transporta-se para a data atual utilizando a taxa mínima de atratividade (TMA) da empresa, que deve ser mínimamente, a taxa de juros dos empréstimos da empresa.

Ou seja, qualquer projeto que tenha um VPL menor ou igual a zero, não vale a pena, pois o emprestimo não se pagaria.

Tipicamente a TMA representa o custo de oportunidade pois considera-se o rendimento que se teria com outros projetos, já que é um valor superior ao valor dos juros dos emprestimos.

Para o cálculo das receitas, utiliza-se uma tabela do preço do barril ao longo dos anos do projeto. Esta tabela começa com um valor realista para o primeiro ano do projeto; no segundo ano utiliza-se um valor levemente pessimista, e nos anos seguintes, um valor bastante pessimista. Esta tabela é uma diretriz corporativa e é atualizada quando necessário. Até antes da crise, achavamos que ela estava muito conservadora. O barril estava já nos U$ 100,00 e considerávamos U$ 60,00 para fins de análise economica, baixando para U$ 35,00 nos anos seguintes. No entanto, poucos meses após eles revisarema tabela para valores mais realistas, começou a crise, daí voltaram atrás .

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