Leitura necessária para quem ainda não votou em Porto Alegre

O texto aí abaixo é um resumo da análise que fez o jornal El País sobre o debate entre Sarah Palin e o senador Joe Badin. Vai a propósito das eleições de hoje em Porto Alegre, onde os eleitores ainda são obrigados a ouvir as mais tonitruantes e escabrosas vozes do atraso, como as das candidatas Vera Guasso, Luciana Genro e Maria do Rosário, confrontadas com as falas suaves, promissoras e avançadas falas de candidatos como Manuela D'Ávila (está bem, é do PCdoB, mas quem se importa com o PCdoB ?!) e José Fogaça, para ficar nos dois casos mais flagrantes.

. Ouvir dona Maria do Rosário descartar o apoio do Partido do Britto (PPS), antes mesmo de saber sequer se vai para o segundo turno, porque sua proposta é anti-privativista (desde quando Lula é anti-prevativista, se o PT governa sob o comando do czar do privativismo global, o dr. Meirellles, que é quem de verdade manda no País ?!), é voltar ao século passado e se amaldiçoar por morar e viver em Porto Alegre.

. LEIA esta análise bem estruturada, formidável, uma aragem de conhecimento e de sabedoria em meio à ignorância terceiro-mundista local. É a homenagem do editor ao dia do eleitor, que está sabendo escolher bem neste dia 5 de outubro:


SARAH PALIN SURPREENDEU NO DEBATE DOS VICES!

Análise em El País: A Educação de Sarah Palin.

Trechos.

1. A candidata republicana é um formidável aprendiz, que foi capaz de assimilar em muito pouco tempo uma grande quantidade de idéias imprescindíveis para lutar na arena eleitoral. A máquina eleitoral norte-americana é formidável. Em cinco semanas, é possível fabricar um candidato, no mínimo à Vice Presidência. 2. O debate entre Joe Biden e Sarah Palin permitiu observar a escassa diferença entre um Senador, que está há 35 anos em Washington, e uma Governadora, com dois anos de experiência, para agüentar um debate televisivo em direto e responder perguntas difíceis. A Senhora Palin é um formidável aprendiz, que foi capaz de assimilar em muito pouco tempo uma grande quantidade de idéias e, sobretudo, de fraseologia imprescindível para combater na arena eleitoral. Por vezes, era possível perceber o artifício de um treinamento excessivo. Mas a Senhora Palin se saiu muito bem, com maior frescura e capacidade de empatia que o Senador Biden. 3. O Senador Joe Biden combateu, além disso, com uma "mão amarrada nas costas". Não podia e nem devia atacar Palin, não por cavalheirismo, mas por conveniência. A Governadora do Alasca está protegida pela couraça de sua condição feminina, sua maternidade e, inclusive, sua inexperiência e seus defeitos. Qualquer tentativa de fazer-lhe cócegas, acentuar suas falhas ou provocá-las podia converter-se rapidamente numa perigosa arma de dois gumes. 4. A única coisa que cabia a Biden fazer era esperar que a própria Palin cometesse um erro flagrante que a colocasse numa situação difícil sem sua participação. E isso não ocorreu, ao contrário do que se vinha passando nas escassas e prudentes saídas que a candidata realizou diante dos meios de comunicação desde sua proclamação na Convenção Republicana ao começo de setembro.

Resumo do prefeito do Rio, César Maia._________________________________

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