Conforme avisou esta página nas últimas semanas, sairão em Rio Grande pelo menos duas das plataformas (projetos-piloto) destinadas à operação no pré-sal nas áreas de Iara e de Tupi, de 100 mil barris cada, a partir de 2011. Os cascos das plataformas serão construídos no dique seco.
. Foi o que confirmou nesta sexta-feira a própria Petrobrás.
. Nesta quarta-feira, o ex-governador Germano Rigotto já tinha tratado do assunto com o editor. Ele revelou informações que recebeu em Brasília de Walter Torre, dono da construtora do dique seco. . Em Rio Grande foi construída a P-53 e ali será concluída a P-53, cujo caso começou a ser fabricado em Pernambuco.
. Com a utilização do dique seco de Rio Grande para a construção destes cascos, a perspectiva é de que haja uma redução no custo final de cada unidade em até US$ 200 milhões. Hoje uma plataforma do tipo FPSO (que processa o óleo, armazena e o transfere para dutos ou outras embarcações) com casco novo tem seu custo final estimado em torno de US$ 1,8 bilhão. A idéia da Petrobras é também ganhar em escala. O próprio presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, havia dito em abril que o dique seco de Rio Grande poderia se transformar num canteiro de obras em série destinado a plataformas para o pré-sal. Segundo uma fonte do mercado, estuda-se apenas se o pacote de encomenda das plataformas seria único ou múltiplo. Ou seja, se apenas um estaleiro ou grupo industrial ficaria responsável por construir todos os cascos utilizando as instalações do dique, ou se seria colocada no mercado a encomenda de lotes de duas ou três unidades cada.
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