A mulher do vice e a insegurança pública no RS

A mulher do vice-governador Paulo Feijó, Lisette Feijó, ao ser assaltada na manhã desta quinta-feira no Moinhos de Vento, ouviu de um dos dois jovens bandidos que arenderam: “A senhora tem que entender que esse é o nosso trabalho".

. Assalto virou um gênero de trabalho. Logo ganhará orientação no site do ministério do Trabalho. Nele fará companhia a outro gênero conhecido de trabalhadores, o das prostitutas. Não demorará muito para que os trabalhadores formais caiam na ilegalidade.

. O próprio Feijó foi assaltado há dois anos na avenida Nilo Peçanha.

. Os assaltos repetem-se de maneira inaceitável em Porto Alegre e no RS.

. Uma grande parte das pessoas sequer se dá ao trabalho de chamar a Brigada ou comparecer a uma Delegacia de Polícia, a menos que os bandidos levem seu carro. E isto por que o seguro exige o registro da ocorrência. O editor recebeu sete narrações de violências cometidos contra leitores seus nos últimos dez dias. Uma delas, o do conhecido Gaúcho da Copa, veio acompanhada de denúncias sobre espancamento.

. A polícia abandonou as ruas, a guarda municipal armada mal dá conta dos parques e prédios municipais, os escassos brigadianos que dão as caras, são impedidos até mesmo de presidir autos de flagrante, o que lhes permitiria enfiar de imediato os bandoleiros na cadeia.

. Em todo o Brasil é essa coisa cruel, intolerável, reflexo de um setor público incapaz, indolente, insensível, voltado inteiramente para seu próprio e feio umbigo.

. O povo, ora, o povo não parece merecer destino muito melhor, porque afinal de contas é quem elege toda essa gente que não nos defende.

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