Saiba como Canoas resolveu o atendimento nos casos de AVC

O prefeito de Canoas é médico emergencista. Não foi por outra razão que o médico Marcos Ronchetti investiu R$ 20 milhões e montou o único Hospital de Pronto Socorro do interior do RS. Agora, ele resolveu tocar adiante outra iniciativa que é inédita e que o editor registra aqui. Ele lançou nesta sexta-feira o projeto-piloto do Programa Nacional de Atendimento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) que irá atender pacientes no HPSC com o uso da telemedicina.

Acomplanhe a leitura:

1) Através da técnica, a aplicação de medicamento, o rtPA, o único que pode conter o AVC, pode ser coordenada por uma equipe de profissionais especializados em Porto Alegre – coordenados pela neurologista Sheila Martins – com a ajuda de um programa que conecta o tomógrafo – para avaliação da tomografia de crânio – e a web cam – para a visualização do paciente – à internet.

2) O medicamento rtPA (ativador do plasminogêneo tecidual recombinante) é a única forma de tratamento do AVC. No Brasil, somente 32 centros fazem o uso desse remédio, sendo que apenas 13 prestam o atendimento pelo SUS. No Rio Grande do Sul, por enquanto somente os hospitais de Clínicas e São Lucas, da PUC, ambos em Porto Alegre, utilizam a droga pelo SUS.

3) Conforme dados do Programa Nacional de Atendimento ao AVC, 20% dos brasileiros chegam ao hospital dentro das três horas de ocorrência dos sintomas, a tempo de serem atendidos, mas a maioria dos hospitais brasileiros não está capacitada para ajudá-los. Canoas, agora, poderá fazer isto.

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