Conheça os planos (ambiciosos) da Emater do RS

Depois de meia dúzia de e-mails de leitores reclamando da ausência de escritórios e agrônomos ou técnicos da Emater do RS em pelo menos 40 dos 496 municípios gaúchos, o editor desta página foi procurar o presidente Mário Ribas do Nascimento (foto) para saber a verdade. O que ele disse nesta terça-feira a tarde: No ano passado, como todos os órgãos públicos ou que trabalham com fortes convênios com o governo gaúcho, foi decidido pesadíssimo corte de gastos para acabar com o histórico déficit público estadual.

. Ainda assim, só não há pessoal técnico permanente em apenas 9 dos 496 municípios do RS. O número é insignificante. Não existe um só Estado do Brasil onde a cobertura geográfica é maior.

. Assim, a Folha de Pessoal da Emater, que sempre foi garantida pelo governo, passou a contar com R$ 7 milhões por mês e não mais os R$9 milhões que costumava receber. As despesas foram cortadas para valer. 400 empregados, todos aposentados, foram para a rua. A ordem foi mandar embora quem já tinha alguma renda.

. “A par disso, fomos buscar dinheiro para aumentar a receita”, contou ao editor o presidente Mário Ribas do Nascimento. Nascimento é um homem experiente. Engenheiro agrônomo e advogado, foi duas vezes prefeito de São Miguel das Missões e é suplente da bancada federal do PP. Ele abriu novas frentes importantes de faturamento. Somente com o governo federal, conseguiu ampliar os convênios, que pularam de R$ 4 milhões para R$ 10 milhões em 2008. No ano que vem chegarão a 15 milhões.

. A Emater faz assistência técnica e extensão rural de graça para os produtores rurais da área da agricultura familiar. Os outros pagam.

. No mês que vem, a Emater abrirá um banco de talentos com 500 nomes de profissionais. Nele, o presidente Mário Ribas do Nascimento buscará o pessoal que precisa para cobrir 100% dos municípios do RS.

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