Ao lado, o escritor Luiz Fernando Veríssimo.
Alex Pipkin, PhD
Morreu Luiz Fernando Veríssimo, aos 88 anos. A notícia se espalha com a previsível comoção. Trata-se de um cronista consagrado — humorista que captou as pequenas tragédias do cotidiano — e de um prosador que presenteou o Brasil com personagens inesquecíveis, como a célebre Velhinha de Taubaté. Sua obra continua a nos alcançar, refletindo nossas fraquezas, risos e contradições, lembrando que a obra, uma vez criada, vive por si mesma.
Ainda assim, fui crítico ferrenho de suas colunas em Zero Hora. Veríssimo, em várias delas, deixou-se levar pela devoção política, em detrimento dos dados e da realidade objetiva — ignorando a verdade sempre que esta chocava com sua religião política. Ao invés de ironia sutil, preferiu o discurso unívoco, confortável, que mascarava o incômodo da realidade.
Somos imanentemente humanos; o erro não nos desqualifica completamente. O erro é inerente ...
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6 comentários:
A comoção toma proporções oceânicas menos pelo escritor que ele foi, suas criações, do que pelo seu viés político.
Fosse de direita mereceria um pezinho de página observando é, era bonzinho na escrita.
O "clique aqui" mostrou matéria diferente do título original. Muito bom o artigo sobre o governo nomeado querer tomar as glória da ação iniciada, desenvolvida e executada pelo setor de inteligência da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo. Excelente e esclarecedor o comentário seguinte.
Devido à intimidade dos objetos com os atuais nomeados, órgãos federais tiveram que ser acionados, fato que o rasgador da Constituição quer agora os méritos para si e para o seu dono, e mais o controle do grande desastre a vir.
A ação do Governo eleito de São Paulo deveria ser agradecida, pois poderão haver desdobramentos a nível internacional?
Respeito todas as opiniões contrárias, mas viveu a vida toda às costas do sucesso do papai, este sim - gênio ! Todas as suas crônicas eram cópia da primeira que escreveu adrede no tempo. Lida esta primeira, lidas todas!
menos um...🔥🚩
O erro é retificável desde que não tome o controle do caráter.
Acho que ele teve luz própria, JP, mas em determinado momento resolveu ser analista político. Olhando a realidade com o filtro de uma ideologia louca e genocidade, logicamente se perdeu.
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