Carlos Bulhões revoga decisão absurda de paridade de votos nas eleições para reitor da UFRGS

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Carlos André Bulhões Mendes, emitiu um despacho no qual suspende a absurda e panfletária paridade de votos na eleição para escolha da reitoria da instituição. A paridade foi estabelecida pelo Conselho Universitário (Consun) – instância máxima deliberativa da UFRGS – decidiu que os votos de estudantes, servidores técnico-administrativos em Educação e professores teriam o mesmo peso nos pleitos. Até então, a escolha dos docentes representava 70% e os demais segmentos 15% cada. A alteração começaria na eleição de 2024, que deve ocorrer entre junho e julho (data não definida). O Conselho é dominado por maioria esmagadora de membros ideologicamente de esquerda e inimiga do reitor.

A posição se sustenta não apenas pela correção do inaceitável desvio de conmduta, mas também em um ofício do Ministério da Educação (MEC) recebido pela reitoria da UFRGS em janeiro, que estabelece a manutenção das regras em vigor para o processo eleitoral; ou seja, que o peso de voto dos docentes represente 70% no pleito.

Estudantes e servidores protestam sem razão.