“Moro levou água para o moinho de Bolsonaro”, diz Elio Gaspari sobre a eleição de 2018:
13 fev 2022 - DCM
O jornalista Elio Gaspari abordou, neste domingo (13), a entrevista que Flávio Bolsonaro deu ao jornal O Globo. E ele comenta o que o 01 disse na conversa.
Elio começa sua coluna na Folha de S.Paulo com o seguinte: “Na sua entrevista à repórter Jussara Soares o senador Flávio Bolsonaro disse quase tudo: ‘Para mim, quem soltou o Lula foi o Moro. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, ele fez coisas que estavam fora da lei. Era só ter cumprido a lei que Lula estava preso até hoje’.
Quase tudo, porque não há como garantir que cumprindo-se a lei, Lula estaria preso. Quase tudo, porque também faltou lembrar o famoso tuíte do general Eduardo Villas Bôas”.
Como Moro aparece na coluna de Elio Gaspari? Ele desenvolve a ideia: “Mesmo assim, é certo que ao divulgar às vésperas do primeiro turno a colaboração do ex-ministro Antonio Palocci, Moro levou água para o moinho de Bolsonaro. Fortaleceu-o aceitando a costura de Paulo Guedes ocorrida (sem divulgação) pouco antes do segundo turno
Numa trapaça da sorte, Bolsonaro foi ajudado primeiro pela colaboração premiada de um ex-ministro da Fazenda (divulgada por Moro) e depois pelo futuro ministro da Economia, à época chamado de Posto Ipiranga”.
E conclui: “A entrevista do senador pareceu um momento de moderação e, sobretudo, revelou a possibilidade de uma campanha na qual são aceitas as regras do jogo, até mesmo da vacina”.
Um comentário:
“Moro levou água para o moinho de Bolsonaro”, diz Elio Gaspari sobre a eleição de 2018:
13 fev 2022 - DCM
O jornalista Elio Gaspari abordou, neste domingo (13), a entrevista que Flávio Bolsonaro deu ao jornal O Globo. E ele comenta o que o 01 disse na conversa.
Elio começa sua coluna na Folha de S.Paulo com o seguinte: “Na sua entrevista à repórter Jussara Soares o senador Flávio Bolsonaro disse quase tudo: ‘Para mim, quem soltou o Lula foi o Moro. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, ele fez coisas que estavam fora da lei. Era só ter cumprido a lei que Lula estava preso até hoje’.
Quase tudo, porque não há como garantir que cumprindo-se a lei, Lula estaria preso. Quase tudo, porque também faltou lembrar o famoso tuíte do general Eduardo Villas Bôas”.
Como Moro aparece na coluna de Elio Gaspari?
Ele desenvolve a ideia: “Mesmo assim, é certo que ao divulgar às vésperas do primeiro turno a colaboração do ex-ministro Antonio Palocci, Moro levou água para o moinho de Bolsonaro. Fortaleceu-o aceitando a costura de Paulo Guedes ocorrida (sem divulgação) pouco antes do segundo turno
Numa trapaça da sorte, Bolsonaro foi ajudado primeiro pela colaboração premiada de um ex-ministro da Fazenda (divulgada por Moro) e depois pelo futuro ministro da Economia, à época chamado de Posto Ipiranga”.
E conclui: “A entrevista do senador pareceu um momento de moderação e, sobretudo, revelou a possibilidade de uma campanha na qual são aceitas as regras do jogo, até mesmo da vacina”.
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