Artigo, O tempo dos outros, Glauco Fonseca

Pouco se sabe sobre o tempo, como defini-lo em termos matemáticos. Diferentemente do espaço, que pode ser contado em pés num lugar ou em metros em outro, ou da velocidade, que pode ser em quilômetros ou milhas por hora, os segundos, minutos e horas são contados da mesma forma em todo o planeta. Tempo é, portanto, uma medida comum a todos, que não pode ser parado ou acelerado. Pode-se voltar de um caminho andado, é possível andar mais rápido ou mais lentamente, mas o tempo passa igual pra todo mundo.

Em uma perspectiva humana, a medida do tempo se dá, muitas vezes, pela percepção dos costumes, dos acontecimentos, das experiências. O tempo dos bondes é posterior ao das carruagens, mas muito anterior ao dos biquinis de duas peças. Nossos avós diziam que seus tempos eram bons, mas apenas bem depois de vividos. Muito provavelmente, reclamavam de seus tempos atuais como todos fazemos nos nossos tempos atuais. O tempo, é, portanto, o tempo das mudanças, das rupturas e das consolidações. Sempre opera mudanças desejadas ou nem tanto. Tempo é, portanto, mudança.

O tempo promove em todos nós um fenômeno interessante: à medida em que vamos envelhecendo, começamos a observar acontecimentos que vão ficando mais e mais difíceis de serem facilmente aceitos. 

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