Indústria calçadista deve recuar a patamares de 16 anos atrás, aponta relatório da Abicalçados

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) lançou, no início de junho, o já tradicional Relatório Setorial da Indústria de Calçado do Brasil. Com dados completos e detalhados do setor calçadista nacional e internacional, a publicação é desenvolvida pela entidade desde 2016.

A coordenadora da unidade de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck, explica que a publicação tem o objetivo de auxiliar o setor na tomada de decisões, pois além de um compilado de dados nacionais e internacionais acerca da atividade, traz projeções e análises para curto e médio prazos. “O ano de 2020 está sendo atípico para o setor calçadista. Com a pandemia do novo coronavírus, saímos de uma projeção de crescimento, no início do ano, para uma de queda brusca, de até 30% na produção de calçados. Voltaremos aos patamares de 16 anos atrás”, explica.

Além das projeções para 2020, que apontam para queda no consumo doméstico de calçados na faixa de 29% e de até 30% nas exportações, o Relatório traz dados de 2019 e comparativos com os anos anteriores. Confirmando o Brasil como 4º maior produtor mundial do setor, com 908 milhões de pares de calçados produzidos em 2019 (incremento de 0,4% ante 2018), o Relatório aponta um perda no mercado internacional, especialmente frente aos concorrentes asiáticos.

CLIQUE AQUI para obter muito mais dados e informações.

6 comentários:

Anônimo disse...

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autosacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.

(Ayn Rand )

Anônimo disse...




Pessoal, assistam e compartilhem esse video do link.


https://www.youtube.com/watch?v=a31beOu8iPk

Anônimo disse...

já, já vamos produzir nosso próprio calçado em casa com impressoras 3d

Anônimo disse...

Eu não sei se há 16 anos atrás tínhamos tão pouca produção de calçados no Brasil!!!???

Anônimo disse...

O que acabou com a indústria calçadista do RS foi o governo federal e a "guerra fiscal":

MPF/RS quer reparação em função da saída da fábrica da Grendene
BNDES emprestou ao grupo Grendene/Vulcabrás-Azaléia cerca de R$ 1 bi
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Ministério Público Federal
Publicado por Ministério Público Federal
há 6 anos
216 visualizações

A Procuradoria da República em Novo Hamburgo (MPF/RS) ajuizou ação civil pública contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o grupo empresarial Grendene/Vulcabrás-Azaléia com o objetivo de reparar o prejuízo social com o massivo desemprego determinado pelo fechamento de fábricas calçadistas no Vale do Sinos, na Grande Porto Alegre.

O procurador da República Celso Tres pede à Justiça Federal, a título de reparação, que o grupo Grendene/Vulcabrás-Azaléia seja condenado a restituir ao Fundo de Amparo ao Trabalhador todo o gasto com seguro-desemprego dos trabalhadores demitidos; complementar o pagamento dos juros dos empréstimos, além da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo do BNDES), acrescentar o valor da taxa Selic (remuneração que o Tesouro Nacional paga para captar dinheiro no mercado e depois repassar às operações do BNDES); e indenizar a coletividade, especialmente os municípios sedes das unidades fabris fechadas, pela evasão da produção, emprego e renda.

Tres entende que o governo federal, através do BNDES, cometeu três graves violações à Constituição: dispensou tratamento discriminatório ao Estado do RS, injustificadamente daqui subtraindo produção, emprego/renda em favor de outra unidade da federação; apesar do Supremo Tribunal Federal ter declarado inconstitucional a 'guerra fiscal', sujeitando todos os benefícios fiscais à prévia homologação do Confaz (Conselho Nacional dos Secretários da Fazenda dos Estados), exigência que foi desatendida, o Erário Federal patrocinou o danoso conflito federativo; igualmente patrocinou o aviltamento salarial, eis que os trabalhadores do Estado do RS foram trocados por outros do Nordeste mediante remuneração inferior.

Guerra fiscal O BNDES emprestou ao grupo Grendene/Vulcabrás-Azaléia cerca de R$ um bilhão, mediante juros altamente subsidiados pelo Tesouro Nacional de cerca de 5% ao ano, a partir de 2008, somados vários empréstimos.

Tanto na proposição do grupo empresarial quanto na aprovação dos mútuos pelo BNDES, ficou explicitado que não haveria aumento de empregos, mas, tão somente, deslocamento das unidades fabris do Estado do RS para a região Nordeste, especialmente para o Ceará, local onde a empresa teria ainda duas outras vantagens: pagaria menores salários aos empregados nordestinos e usufruiria da guerra fiscal entre os Estados, obtendo, além da isenção de ICMS, uma série de outros benefícios.

Tres destaca que os empréstimos do BNDES - dinheiro esse a juros negativos, uma vez inferiores à inflação - também foram originários do Fundo de Amparo ao Trabalhador que, conforme enuncia o próprio nome, deveria amparar e jamais desempregar laboristas, como as mais de cinco mil pessoas destituídas de trabalho no Rio Grande do Sul.

Assessoria de Comunicação Social

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O SUL É O NOSSO PAÍS! CHEGA!

Anônimo disse...

É incrível o que tem de " especialista" dando palpite negativo sobre uma indústria que emprega aos milhares e deve ser motivo de orgulho para todos os gaúchos..!

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