Artigo, Fabrício Scalzilli - Fusões e Aquisições – Não Acredite em Receitas Prontas!

- O autor é advogado, sócio da Nello Investimentos
E-mail fabricio@nelloinvestimentos.com.br
Site: www.nelloinvetimentos.com.br

Trago à tona duas histórias reais e emblemáticas no mercado de fusões e aquisições para confirmar a assertiva apresentada no título deste artigo.

História um: Abílio Diniz, ex-dono do grupo Pão de Açúcar, numa manifestação em vídeo (fonte Youtube), diz que o grande erro da sua vida foi ter feito o contrato com o grupo francês Casino, quando da venda da sua empresa, em 2005. Como empreendedor que é afirma que realizaria de novo o negócio, mas faria bem feito. Alega que o grande erro foi ter feito um mal contrato. Para ele o momento do contrato é o mais importante de tudo. Tem de prever todas as possibilidades e tudo que vem pela frente. Sugere que se vá a exaustão, tome o tempo que for necessário, para análise dos contratos. Finaliza dizendo que é preferível não fazer o negócio do que fazer um mal contrato.
História dois: Vale a leitura da entrevista publicada pela Revista Exame em março/18, com Victorio De Marchi, ex-presidente da Antarctica e conselheiro da Ambev, o qual conta em livro, os bastidores da fusão com a Brahma em 1999. Empresas concorrentes e grandes rivais, à época, Brahma e Antarctica demoraram apenas 45 dias para costurar o acordo e o mais revelador, nas palavras de De Marchi: “todos os contratos são muito bacanas, mas em 20 anos nunca precisamos abrir os documentos. Deu certo pelas pessoas envolvidas que queriam que as coisas funcionassem”. Quando comprador e vendedor entram numa negociação pensando em só tirar vantagens, depreciar ativos ou impor processos e visões a soma é igual a zero e a possibilidade de não sair negócio é muito grande.

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6 comentários:

Anônimo disse...

Adevogado que fala "mal contrato" é brabo....

aparecido disse...

O Abilinho enganou varios grupos mas quando chegou ao frances achou dureza...se o contrato foi ruim pra ele certamente foi bom para o frances..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....é sempre assim.. quem se acha esperto demais um dia acha um mais esperto que ele...é melhor fazer as coisas como fizeraam na Ambev... até porque ninguém no mundo consegue prever todas as possibilidades e colocar tudo num papel nem que seja trocentas laudas... a palavra ainda vale mais que o papel e homens que tem palavra fazem muito melhores negócios que aqueles tipo abilinho...tenho uma empresa de construção que opera há 32 anos e faço contratos simples com os clientes...apenas especificando o fornecimento e as obrigações de cada lado.. em 32 anos nunca tive umm caso de justiça...papel não vale nada sem palavra...

Anônimo disse...

Ah tah! Agora vai!

aparecido disse...

O advogado faltou a aula de portugues ...mas há 48 anos atras a professora Inês me ensinou : se trocar mal por bem e a frase ficar correta é certo e se trocar mau com bom e a frase ficar correta...é certo também......não há mal que sempre dure e nem tempo bom que nunca se acabe....

Anônimo disse...

Concordo com o Diniz "mal contrato" é muito perigoso............

Anônimo disse...

É sabido e consabido que em processos seletivos, envolvendo advogados, a desaprovação se dá de forma mais acentuada em relação ao Português. Assim, se comprova que o vestibular aprova candidatos totalmente despreparados, especialmente na área do Direito. E se diz que o Direito é a ciência do convencimento! Como convencer alguém, se o profissional sequer domina o vernáculo. Que saudades dos vestibulares no Direito da UFRGS, onde a prova de Latim era oral.

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