Por vezes posso parecer repetitivo ou óbvio quando insisto que a amplitude e a velocidade de crescimento sustentável das economias dependerão sempre do seu nível de investimentos. A denominada formação bruta de capital fixo (FBCF) representa tudo o que é investido e sua relação face ao PIB é um importante indicador chamado de taxa de investimento. Essa taxa deve ter fechado 2019 em torno de 15,5%, podendo representar a menor verificada desde o final dos anos 1960.
No período recente, apenas entre os anos de 2010 até o início de 2014, a taxa de investimento esteve acima de 20%, que seria um valor mínimo, porém ainda insuficiente e agravado durante o período recessivo. Os desajustes do gasto público, com o avanço do Estado sobre o PIB e a crescente carga tributária, sacrificaram a sociedade ao canalizar recursos para a expansão das despesas de custeio e reduziram os investimentos públicos, hoje abaixo de 2% do PIB.
O atual governo federal parece vir surfando em um gradual entendimento pela sociedade dos danos causados pelo agigantamento insustentável do setor público, que não investiu e ainda atrapalhou.
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Um comentário:
Economista de padaria.
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