O Comitê de Direitos Humanos da ONU rejeitou o pedido do
ex-presidente condenado Lula para que seja solto no Brasil, como parte de
medidas cautelares solicitadas por seus advogados. O caso nas Nações Unidas,
porém, não está encerrado e uma avaliação completa de sua situação, iniciada
desde meados de 2016, continua a ser realizada.
O governo brasileiro terá mais seis meses para responder a
uma série de perguntas formuladas pela ONU. Mas uma decisão, segundo a
entidade, ficará apenas para 2019. "O Comitê de Direitos Humanos não
concederá medidas cautelares no caso de Lula", declarou a porta-voz de
Direitos Humanos da ONU, Julia Gronnevet.
Uma resposta positiva por parte da ONU significaria, na
avaliação da entidade, apertar o botão de "pausa" num processo em
andamento para que eventuais violações de direitos humanos fossem avaliadas.
Nesse caso, os riscos de um dano irreparável não foram constatados.