Os comunistas quiseram apropriar-se indevidamente da marca "capitalista" e se deram mal.
Após repercussão da versão "comunista" da
camisa da seleção brasileira criada por um grupo da cidade de Uberlândia,
em Minas Gerais, para que torcedores não fossem confundidos com
"paneleiros", a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) notificou a
designer Luísa Cardoso, uma das responsáveis pela ideia do produto,
judicialmente.
Entre os pedidos contidos na notificação judicial estava
a proibição da comercialização da camisa (anunciada por R$ 40 ou R$ 45 nas
redes), o encerramento da produção da mesma, a retirada das fotos publicadas
nas redes sociais e uma resposta com o compromisso de não produzir material
utilizando aquela marca.
A designer apagou a publicação das redes sociais e, como
esclarecimento, Luísa afirmou que sabia das questões que giravam em torno do
uso da marca e por causa disso aguardava contato com a CBF antes de
confeccioná-las. Agora, ela deve apresentar uma nova versão, que não utilize o
brasão da confederação.