O abalo provem de diversos polos: contágio argentino,
pessimismo sobre as chances de um candidato moderado de centro nas eleições, e
o crescimento cada vez mais desanimador do PIB, que tem ficado mais claro nas
últimas semanas com os relatórios Focus do Banco Central.
Para piorar, o cenário internacional tem ficado menos
benevolente. O dólar tem ganhado terreno sobre todas as moedas: trucidou a lira
turca, o peso argentino e já opera acima de R$ 3,60 sem nenhum constrangimento.
Ainda assim, não há nada que esteja ruim que não possa
piorar.
As notícias dos ‘hermanos' são chorosas como o próprio
tango: só ontem, o peso desvalorizou mais 7%, levando sua queda acumulada a 24%
desde que o movimento atual começou no final de abril.