Artigo, Tito Guarniere - O golpe do "golpe"

Certas esquerdas têm para si que o futuro lhes pertence. E não só o futuro, como se pode ver pela proliferação, nas universidades públicas, das “disciplinas” que têm como tema o “golpe de 2016”. As instalações, a estrutura escolar, a própria escola pública também lhes pertencem, de tal sorte que, para elas é perfeitamente natural que utilizem todo esse aparato para fazer proselitismo político e ideológico.

Críticos severos do Golpe Militar, não lhes constrange, entretanto, o fato de que nem os militares no poder ousaram lançar mão de um tal instrumento para justificar a intervenção de 1964, ou para convencer os jovens universitários da correção dos seus propósitos ou dos seus projetos e das suas realizações.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Nos EUA as universidades ensinam os alunos para que possam mudar o futuro. Aqui ensinam para mudar o passado. Adivinha que vai dominar o mundo no futuro.

Os jovens brasileiros vão embora do país para lavarem pratos nos restaurantes, ou carregarem caixa nas indústrias de quem fez um curso para mudar o mundo e não para mudar de mundo.

Realista disse...

O professor miguel OU é um agente ativo de algum tentáculo da Nova Ordem Mundial querendo nos impor a ditadura do Moderno Príncipe idealizada por Antonio Gramsci, ditadura já em pleno andamento no Brasil e cujos membros são identificáveis como os visceralmente contrários a reforma da previdência, OU é um tapado mental, voluntarista como o gato que caçou um passarinho no quintal e leva a carcaça como um triunfo aos seus donos.
O resto da moçada vai inconsequente na onda, como pré-adolescentes.
Triste, mas é a verdade.

cdjayme disse...

O golpe de 2016
As universidades têm duas finalidades precípuas: Transmitir conhecimentos consolidados e orientar debates sobre temas controversos.
Os cursos sobre o "golpe de 2016" abordam tema controverso, debater seria o correto, ensinar como fato, não! O processo do impeachment foi presidido por Ricardo Lewandowski - na ocasião presidente do STF - e ele, no dia 09/03/2018 afirmou numa aula magna do curso de Direito da Uniritter: "O processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi traumático e doloroso, mas realizado dentro da legalidade constitucional".

Anônimo disse...

A esquerda brasileira vive presa no passado. Nunca vi as ideias que ela defende levar um país a ser desenvolvido, próspero e menos desigual. A história não registra qualquer nação cujo socialismo deu certo. Mais que na hora do Brasil mirar o futuro com emprego, empresas, tecnologia e a justiça social vira. Melhorar a qualidade dos políticos também e fundamental.

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