Artigo, Bolívar Lamounier - A quinta morte da democracia

O fator preponderante nos retrocessos e rupturas é a falta de convicção das elites.

Examinando as condições de atraso econômico e assustadora pobreza na virada do século 19 para o 20, Euclides da Cunha escreveu que o Brasil era um país “condenado à civilização”. Não tínhamos como ficar parados, nem como andar devagar. Precisávamos andar rápido e a direção só poderia ser a do progresso e da paciente edificação de instituições.

Adepto da filosofia positivista, à qual não faltava certo viés autoritário, Euclides não percebeu que uma parte do problema já estava encaminhada desde 1824. É mais que óbvio: insistir no absolutismo herdado do período colonial ou resvalar para o caudilhismo hispânico seria o caminho mais curto para recairmos na fragmentação e na desordem. O Estado constitucional e seu corolário, o sistema representativo de governo, amenizavam as tensões e delineavam um futuro – esse a que hoje denominamos democracia. Na última década daquele século, não fora o gênio de Rui Barbosa, é muito possível que tivéssemos sucumbido a um cenário extremamente destrutivo.

Num breve apanhado retrospectivo, podemos dizer que a morte da democracia representativa foi anunciada pelo menos cinco vezes desde o início da República.

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4 comentários:

Unknown disse...

AS INSTITUIÇÕES NÃO FUNCIONAM NO BRASIL!!!

Anônimo disse...

Às instituições funcionam para quem ?

Anônimo disse...

Sim,mas e daí?
Qual foi mesmo a utilidade do artigo ?

Anônimo disse...

Acordar o povo. Fazê-lo reagir a Apatia Social do seu povo. Lula mesmo disse em um discurso seu: Enquanto o povo não gostar de política, nós políticos comandamos o país. Foi o que fizeram.

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