O déficit previdenciário dos servidores aposentados é uma
questão que diz respeito a todos os contribuintes, pois tende a afetar cada vez
mais a qualidade dos serviços a curto prazo
O Rio Grande do Sul tem o dever de garantir um futuro
digno e sem preocupações para servidores que se aposentam, mas também o de
reagir diante do avanço acelerado dos ganhos dos inativos sobre a folha salarial
do Executivo. Se faltava um fato concreto para alertar sobre o descontrole na
previdência do setor público gaúcho, os dados do primeiro quadrimestre não
deixam mais qualquer dúvida sobre a gravidade do que vem ocorrendo. Enquanto a
folha de servidores em atividade encolhe, a dos aposentados se expande sem
controle, a ponto de ter atingido 54,1% do montante desembolsado com pessoal do
Executivo. Se persistir, a situação pode inviabilizar financeiramente o poder
público.
O que mais preocupa, no caso, é o fato de o tema não
estar merecendo a atenção necessária. O ex-governador Tarso Genro lançou um
fundo de capitalização em 2011. O governador José Ivo Sartori criou a
aposentadoria complementar em 2015. E, quando parecia que a questão iria se resolver
em âmbito nacional, a aposentadoria dos servidores municipais e estaduais foi
retirada da proposta de reforma previdenciária em debate pelo Congresso. Ao
voltar atrás em relação ao tema, o presidente Michel Temer estabeleceu um prazo
de seis meses para que governadores e prefeitos alterassem seus regimes
próprios. Se isso não ocorrer, valerá a regra federal. Mas o debate não avança.
CLIQUE AQUI paraaleratudo.
6 comentários:
O próprio artigo é incoerente: ora, se a contratação de servidores ativos diminui (por falta de concursos), é claro e ÓBVIO que o que o número de inativos, relativamente, vai aumentar.
Números omitidos pela RBS e pelo editor (para ficar só na Segurança Pública):
Por lei o efetivo da BM deveria ser de 37.050 policiais ativos. Somados aos inativos o número total de servidores seria de 61.690. Então, se as vagas estivessem preenchidas, os inativos (24.640) representariam 39,95% em relação aos ativos (37.050, que representariam 60,05%!!!).
Na Polícia Civil é semelhante - previsão legal de vagas em atividade 9400 policiais. Dessa forma, seriam. 14.753 entre ativos e inativos. Os inativos da polícia civil (5.353) representariam apenas 36,29% e os ativos (9400), 63,71%.
Ora, ISSO é o que nem a RBS, nem o editor:
Como o Governador quer que um sistema previdenciário solidário e participativo (em que os ativos mantêm os inativos) se sustente sem contratações?
Repetindo, se a lei fosse cumprida e os cargos ocupados: BM 39,95% de inativos (bem distante dos 57% alardiados pela mídia); PC 36, 29% de inativos também longe dos 50,7% anunciados).
Bem simples: o Governador fecha a torneira na origem e reclama que falta água na torneira no fim do cano!
Antes que digam: 'ah mas não tem dinheiro para contratar!' É só verificar se TODOS os 9 bilhões de isenções são realmente imprescindíveis à economia do Estado. Rerire 10% dese valor e façam as contam para ver quantos policiais poderiam ser contratados.
Mas esse dinheiro das isenções, que por sinal é público (pois a isenção é conferida em nome do Estado, que deixa de recolher o imposto), encontra-se, estranhamente, sob sigilo.
CRISE SÓ EXISTE PARA QUEM VIVE NA INICIATIVA PRIVADA.
O Rio Grande do Sul tem o dever de garantir um futuro digno e
sem preocupações para servidores que se aposentam.
DEVER É O CAR.......POBREZA E PREOCUPAÇÕES SOMENTE PARA OS DO INSS.....
SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE A LEI...QUE LEI???
É IMPOSSÍVEL PAGAR APOSENTADORIA INTEGRAL...
ISSO É DOENÇA DE PAIS SUBDESENVOLVIDO....
AI ACONTECE A MAIOR TRANSFERÊNCIA DE RENDA
DO MUNDO...(iniciativa privada para os servidores)
VAMOS A MATEMÁTICA SIMPLES...
Contribuição :ativo: 14% + 28% estado= 42%
Inativo: 14%
EXEMPLO:
SE CADA UM RECEBECE R$ 1,00 REAL...
-ATIVOS :144.429 x r$ 1,00 = R$ 144.420.000,
R$ 144.420, x 42% = R$ 60.660,18
-INATIVOS: 160.569 X r$ 1,00 = r$ 160.569,00
R$ 160.569, X 14% = r$ 22.280,
CUSTO DOS INATIVOS: R$ 160.569.
CONTRIBUIÇÃO: R$ 82.940,
FALTA: R$ 77.629,00 (ROMBO)
OU SEJA, TODO MÊS FALTA 45%
PARA COBRIR A FOLHA DOS INATIVOS.
ENTENDERAM...NÃO É NECESSÁRIO
CONSULTAR A NASA...HARVARD....
É só aumentar impostos! A gente paga!
Só que o problema está na causa. Você analisou a consequência. A causa do deficit é a relação entre o número de servidores ativos e inativos:
Inativos: 160.569
Ativos: 144.420
Resultado: deficit de 15,839
Em um sistema previdenciário solidário onde os ativos sustentam o inativos, por LÓGICA, o número de ativos deve ser MAIOR do que o de inativos.
Você analisou a consequência do problema (que é o deficit gerado pela não contratação de novos servidores ativos) e esqueceu de analisar a causa do deficit (justamente a falta de contratação de pessoal em um sistema solidário previdenciário).
Realmente não precisa de Harvard, só de raciocínio lógico.
VAMOS FALAR DE RACIOCÍNIO LÓGICO --O DAS 11:46
VIU- NADA DE CORPORATIVISMO- OU EU QUERO O MEU- O RESTO QUE SE LASQUE...
O ESTADO TINHA DEZ/16 – 42% DE ATIVOS E 58% INATIVOS,
CUSTANDO UMA MÉDIA DE R$ 2.100 BILHÕES/MÊS
FORA IPE E OUTROS Q TAIS... CONSUMINDO 75% DA
ARRECADAÇÃO.
MESMO QUE A ECONOMIA CRESÇA E COM ELA A ARRECADAÇÃO,
O TOTAL DE DIVIDAS DO ESTADO...COM UNIÃO, PRECATÓRIOS,
PREVIDÊNCIA, ETC, ETC... JAMAIS SERÁ PAGA....
A SITUAÇÃO FISCAL DO ESTADO É FALIMENTAR,
POR QUESTÕES DE LÓGICA ARITMÉTICA, NÃO ADIANTA
EQUALIZAR O NUMERO DE ATIVOS COM INATIVOS...A QUESTÃO
É DE CAIXA...APOSENTADORIA INTEGRAL NÃO É COMPATÍVEL,
NÃO CABE DENTRO DA ARRECADAÇÃO E CARGA TRIBUTÁRIA.
AINDA QUEREM CONTRATAR MAIS POLICIAIS ETC...CADA VEZ
VAI PIORAR MAIS, VAI CHEGAR NO MOMENTO QUE A MAQUINA
PUBLICA VAI CONSUMIR 100% DA ARRECADAÇÃO....AI VÃO
QUERER COBRAR AO INVÉS DE 18% ICMS , UNS 25/30%.
A CULPA É DA POPULAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA
QUE PERMITIU QUE GOVERNADORES, POLÍTICOS E
SERVIDORES DE MANEIRA SAFADA E CORPORATIVISTA
TRANSFORMASSEM O COFRE DO ESTADO NUM DPTO DE RH.
NO INSS:CONTRIBUINTES 3 X 1 E RECEBENDO MÉDIA DE R$ 1.500,
DIZEM ESTAR QUEBRADO...IMAGINA NO ESTADO..
O das 14:10 - vamos falar então de corporativismo: que tal falar em combate à sonegação fiscal por parte de empresas, apropriações indébitas previdenciárias por parte das empresas (que são devedoras e não repassam os valores ap governo e, estranhamente,tão pouco são cobradas) e isenções fiscais (que são concedidas às escuras, apesar do dinheiro ser PÚBLICO, e que hoje estima-se em 9 bilhões - sim, estima-se porque ninguém sabe ao certo quem são os privilegiados que a recebem).
Postar um comentário