A falta de uma reforma sindical é a maior lacuna no texto
da reforma trabalhista aprovada na Câmara.
O foco maior da reforma trabalhista, aprovada pela Câmara
dos Deputados, foi atualizar regras na relação capital x trabalho e
regulamentar o que já
O mérito maior foi acabar com a contribuição sindical,
que virou um cobiçado negócio lucrativo para dirigentes de sindicatos e
obstáculo à verdadeira defesa dos direitos dos trabalhadores, sobretudo os mais
humildes, que desconhecem seus direitos e nem sequer sabem que descontam um dia
de salário para financiar quem não os defende. O fim da contribuição vai
obrigar esses dirigentes a caçar filiados, incentivar sua participação,
reuni-los em assembleias massivas, provar que realmente os representam e buscar
acordos de trabalho satisfatórios para eles. Por isso, longe de enfraquecer,
como apregoam sindicalistas, os sindicatos serão fortalecidos, não do ponto de
vista dos dirigentes, mas de seus trabalhadores.
A lacuna maior é a falta de uma reforma sindical, que a
trabalhista tornou inevitável.
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5 comentários:
Simples: sem contribuição sindical obrigatória, a reforma será feita automaticamente, pois irão procurar uma forma de compensar as perdas e com isso, vão ajustar as regras...
O fim da contribuição sindical obrigatória vai atrapalhar a vida mansa dos sindicalistas pelegos. Terão que atrás da grana e isso significa trabalhar.
Com o acréscimo de que os sindicalistas doravante terão de angariar adeptos
e ir à luta.Acabou a moleza.
Quanto a reforma dos sindicatos,a livre contribuição,já é um início de reforma dos sindicatos,pois eles não servem para nada.
Só para enriquecer os dirigentes.
O fim da contribuição sindical obrigatória vai desequilibrar a relação CAPITAL/TRABALHO, entregando a cabeça do TRABALHADOR BRASILEIRO para os tubarões da FIESP e congêneres.
O mérito maior e único talvez dessa pretensa reforma trabalhista foi extinguir a contribuição sindical. De resto não preencheu as expectativas. Uma reforma que preste tem que diminuir o custo do trabalhador. Um trabalhador custa quase o dobro do seu salário nominal para o empregador. Uma empresa que fatura milhões por ano nunca teve problemas de pagar esse absurdo. Mas a microempresa do seu José não tem. A "reforma" não mudou nada. Milhões de trabalhadores vão continuar na informalidade.
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