Apesar de a Anatel ter colocado panos quentes na polêmica imposição de franquias para novos pacotes de banda larga fixa, o assunto não deve ser considerado encerrado - ainda mais após um 2016 de pressão sobre as empresas de telecom, que registraram queda de 13 milhões de linhas móveis ao longo do ano. A queda de 5,33% no número de celulares ativos contrasta com o crescimento de 5,96% observada na banda larga fixa, que alcançou 26,7 milhões de acessos em novembro ante 25,4 milhões na comparação interanual.
O aumento exponencial da demanda é o principal argumento das teles para justificar a repactuação dos preços da internet residencial, algo que está proibido temporariamente pela Anatel há nove meses, após a primeira onda de reações negativas da sociedade civil, geradas após a Telefônica Vivo manifestar desejo de implementar franquias nos contratos assinados a partir deste ano.
Especialistas ouvidos pelo DCI admitem que a iminência da revisão da Lei Geral de Telecomunicações deve relegar a definição da legalidade das franquias para um segundo plano. Ainda assim, a ideia é "ter uma regulamentação definitiva lá para o final do ano", afirma o especialista na área e sócio da consultoria Teleco, Eduardo Tude. "Quando a Anatel diz que o assunto não é urgente é porque o impacto [econômico sobre as operadoras] vai ser sentido no longo prazo, então dá para discutir com calma. No momento a Anatel está fazendo uma consulta pública sobre o tema."
3 comentários:
é o Brasil dos coxinhas kkkkkkk
Adeus Youtube... Adeus Netflix... Adeus Blogs... Adeus Políbio...
Vamos evoluir, só que ao contrário. Mas as teles tem dinheiro pra comprar a política, então é só aguardar.
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